[concluída] Rosé e Jisoo são um casal em crise prestes a se separar, porém elas não esperavam receber uma notícia que faria todo o plano de separação ir por água a baixo, Jisoo descobre que está grávida depois de sua médica perceber um erro em seus...
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Pov Roseanne Park Três semanas depois
O silêncio do meu quarto começou a incomodar no terceiro dia, isso claro quando o barulho do meu choro não o cortava por completo.
Comecei a dormir no sofá da sala pois a cama trazia lembranças demais, nem trocar a roupa de cama era suficiente, o cheiro dela estava em toda parte.
Também não era bom dormir no quarto de hóspedes, tinha coisas do bebê em toda parte dele também.
Meu cérebro ainda estava raciocinando tudo, era a primeira vez que eu ficava sem Jisoo de verdade.
Que eu levantava e encarava aquela cozinha vazia, a mesa de jantar, todos os cômodos.
Eu também não conseguia mais cozinhar, percebi que minha vida girava em torno de fazer as coisas para ela.
Eu estava deitada no sofá, o barulho da televisão deixava o lugar menos vazio, passava um filme que eu não prestava atenção.
Não conseguia me concentrar, minha mente não estava ali.
— Droga. -falei sentindo as lágrimas escorrerem pelo o meu rosto, parecia que eu não tinha mais controle de nada.
E eu não tinha mesmo, não conseguia trabalhar, comer ou sair de casa.
Me arrumei no sofá virando de lado e abraçando o travesseiro, encarei o filme na minha frente que parecia mudo, mesmo com os personagens falando de fundo.
Como eu disse, minha mente não estava ali.
[...]
Algumas batidas na porta me despertaram e eu abri os meus olhos sentindo eles inchados, já era costume acordar assim. Eu não fazia ideia de quem poderia ser.
Me levantei do sofá espreguiçando o meu corpo e desligando a televisão que reprisava o filme da noite anterior.
Andei até a porta e a abri vendo Mina do outro lado.
— Mina?. -perguntei surpresa, ela me ofereceu um sorriso fraco.
— Posso entrar?.
— Claro. -falei dando passagem para que ela pudesse entrar.
— Desculpa vir sem avisar. -ela disse parando próxima ao sofá.
— Não tem problema, você aceita alguma coisa?, um café?.
— Aceito um café sim. -sorri sem jeito pra ela e apontei para a cozinha.
Ela andou na minha frente se sentando em uma das cadeiras, abri os armários agradecendo por ainda ter comida ali, eu precisava comprar mais, ou não, agora eu era uma pessoa sozinha.
— Então, como vai o trabalho?. -peguei o pó ligando a máquina em seguida.
