Eu amei vocês mais que tudo,
Defendi mais que todos,
Perdoei, aceitei, apoiei,
Mas vocês me abandonaramMesmo sabendo que não errei,
Sabendo que isso não me faz bem,
Eu me quebrei pra consertar vocês
Mas vocês me abandonaramE agora eu transbordo com raiva
Pelas rachaduras que me permiti ter
Tapei todas as suas frestas
E agora que preciso, ninguém tá aquiE talvez eu nunca mais queira
Encarar vocês nos olhos
Já que vocês parecem
Não querer me encarar, tambémTalvez eu jogue tudo fora
Igual vocês ousaram jogar
Vai doer pra mim (me pergunto, doeu pra vocês?)
Mas talvez me liberte enfimSe um dia precisarem de mim
É bom que saibam
Não vai ser tão fácil
Não quero perdoar vocês[Me perdoem pelo texto acabar do nada, esse não teve muita lógica por trás eu só tô com um ódio inexplicável]
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textos do bloquinho de notas
PoesíaAVISO: isso é um compilado pessoal, sem filtros, e por isso pode citar muitos assuntos delicados e pesados (como inseguranças, ideações su!cidas, entre outros). Eu geralmente esqueço de pôr aviso de gatilho, então leia por sua própria conta e risco...