Capítulo IX

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Gabriel Barbosa

Acordei com ela coladinha em mim, passei a noite toda com ela colada no meu pau e eu tentando dormir, não foi fácil.

Fiquei uns 5 minutos tentando sair da cama na esperança dela acordar e eu não atrapalhar a bela adormecida. Ela parecia que tava morta do jeito que tava dormindo, nem se mexia.

Levantei da cama e senti ela pegando no meu braço.

-Vai aonde? -Me olhou de cima a baixo.

-Vou pro meu quarto, pra Dhio não me ver aqui. -Dei um beijo na testa dela. -Quando ela for embora eu fico mais tempo deitado pra você não ficar triste. -Ri.

-Hm. -Se virou.

Peguei a chave do meu quarto e saí do quarto dela.

Quando eu saí do quarto dela, eu fechei a porta com cuidado pra Dhio não ouvir, mas assim que eu virei pro lado, ela tava lá com os braços cruzados.

-Gabriel, o que você tá fazendo? -Veio se aproximando.

-Vim falar com ela, mas ela tá dormindo. -Passei reto por ela, indo em direção ao meu quarto.

-Gabriel, fica aqui. -Puxou meu braço. -O que você tava fazendo? -Me encarou.

-Você tá ficando maluca Dhiovanna? Você acha que é quem? Me larga, porra. -Puxei meu braço de volta. -Se for pra ficar me cobrando assim vai embora, arruma um hotel.

-Você tá maluco pra eu sair daqui e você pode fazer o que quiser com ela, né? -Cruzou os braços.

-Você tá insinuando o que com essa frase? -Parei durante 10 segundos.

-Não sei, me diz você. -Se aproximou. -Quando eu cheguei ela tava toda descabelada.

-Chega, Dhiovanna. -Falei me virando de costas pra ela.

-Do jeito que você tá, eu não duvido de mais nada, você tá virando um babaca, isso vai acabar com a amizade de vocês.

-Vai embora da minha casa agora. -Me virei e olhei para ela, que tava parada enquanto me encarava. -Você tá surda? Vai embora da minha casa.

-E eu fico aonde? Não tenho hotel reservado. -Descruzou os braços.

-Não quero saber aonde você vai ficar, pega as suas coisas e some da minha frente. -Fui em direção ao meu quarto e destranquei ele.

-Vou voltar a dormir. -A Dhiovanna disse entrando no quarto de hóspedes.

-Você vai pegar as suas coisas e sair da minha casa, ainda não entendeu? -Fechei a porta.

-Você tá falando sério? -Ela abriu e entrou no meu quarto.

Eu ignorei tudo naquela hora e me joguei em cima da minha cama.

-Gabriel, me responde! -Gritou comigo.

-Você tá maluca, porra? A Duda tá dormindo. -Me sentei na cama.

-Se é isso que você quer. -Se virou e caminhou até a porta do meu quarto. -Quer que eu feche a porta?

-Antes de você entrar tava fechada, é só pensar um pouco. -Ela fechou a porta sem dizer mais nada.

𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐓𝐀𝐑𝐃𝐄 - 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora