Capítulo II

431 18 3
                                    

Gabriel Barbosa

Acordei por volta das 05:30 da manhã, muita chuva e muito tesão, não sei o que tinha acontecido comigo, sempre achei ela muito gostosa, mas nunca cheguei ao ponto de ficar assim.

Me levantei e desci as escadas pra ir pegar um copo de água e depois voltar a dormir.

Me deparei com ela dormindo, toda encolhida, tava frio e ela tava sem nada cobrindo, ia ficar doente.

Subi as escadas e peguei um cobertor para ela, voltei a descer e coloquei sobre seu corpo. Ela nem sequer se mexeu.

Voltei a subir as escadas e entrei no meu quarto, realmente tava muito bagunçado, mas deitei na minha cama do mesmo jeito.

Quando me deitei reparei já calcinha dela em cima da minha cama, eu tinha jogado ela lá quando subi e percebi que ela tava tomando banho no meu quarto.

Será que ela ainda tá sem calcinha? Só com meu moletom? Sem nada por baixo, nadinha.

Lembrei da imagem da bunda dela, caralho que gostosa, essa mulher é um pecado, meu pai. Agora eu entendo o porquê da Rafaella ter sentido tanto ciúme quando a gente namorava.

Quando eu namorava com a Rafaella eu nunca olhei pra Duda com outros olhos, mas agora tem alguma coisa diferente, eu não consigo explicar.

Acabei adormecendo e acordei com o barulho do aspirador no meu quarto.

—Vamo acordar, né senhor Gabriel. —Disse a dona Ana com o aspirador quase na minha orelha.

—Deixa eu dormir mais um pouco. —Me ajeitei na cama.

—Olha esse quarto, eu preciso limpar.

—Tabom. —Lutei contra a ressaca e me levantei.

Desci para a cozinha e peguei um copo de água, fiquei pensando em nada, só olhando pro chão.

Eu tava cheio de sono, tava de ressaca. O único bom é que eu acabei de entrar de férias, então eu posso beber pra caralho.

Terminei de beber água e me joguei no sofá.

—Aí, caralho! —Ouvi um grito abafado.

—Eu esqueci, foi mal! —Me levantei.

—Minhas costas... —Ela disse com a mão nas costas.

Ela tava com a minha cueca branca da Calvin Klein, ai meu arrependimento foi embora.

—Tira essa cueca. —Falei sério.

—Tira você a sua.

—Quer que eu tire mesmo? —Ela se virou para me olhar.

—Quero não, Deus me livre te ver pelado.

—Deus te livre, né? —Me sentei no canto do sofá.

—Cadê minha calcinha? —Olhou pra mim.

—Ta lá em cima, na minha cama. —Olhei pra ela.

—Porque ela tá na sua cama? —Perguntou me olhando.

𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐓𝐀𝐑𝐃𝐄 - 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora