Gabriel Barbosa
Tava passando meu perfume quando a Duda abriu a porta com toda a pouca força que ela tem e encarou a minha alma, como se fosse me matar a qualquer momento.
—Gabriel, aonde tá a porra do meu salto? —Cruzou os braços e bufou.
—Procura aí, acho que você jogou aqui ontem. —Me virei pra ela.
—Não tá aqui. —Ela começou a procurar. —Ah, achei. —Sorriu e saiu.
Maluca.
Eu falo que ela é meio maluca, mas ela é gente boa, mo firmeza.
Guardei meu perfume e peguei a chave da minha Porsche, desci as escadas e sentei no sofá esperando a madame terminar de se arrumar.
Ouvi o barulho dos saltos dela se aproximando, mas não tirei o olho do meu celular.
—Vamo. —Me deu um tapinha no ombro.
Peguei a chave do carro e fui em direção a garagem, sem ter ao menos olhado para ela.
Entrei no carro e dei partida, reparei que ela nem sequer tinha entrado no carro. Buzinei.
—Porra. —Saí do carro. —Entra no.. —Olhei para o vestido que ela estava usando, só via a parte de cima, que por sinal tinha um decote enorme. —Entra no carro.
—Você sempre abre a porta pra mim. —Cruzou os braços.
—Não enche, Eduarda. —Bufei. —Entra na porra do carro ou você vai ficar pra trás.
Ela suspirou e entrou.
Tava de saco cheio pra tudo hoje, nem queria ter saído de casa.
Voltei a entrar no carro e coloquei o cinto.
Olhei para ela de novo e porra, que mulher gostosa, mas que bico do caralho. Emburrada desse jeito fica foda.
O vestido era bem curto por sinal, ia ter que ficar de olho nela a festa inteira.
Saí com o carro da garagem e, como já era de se esperar, peguei um trânsito do caralho. Essa porra me tirava do sério, odeio trânsito com todas as minhas forças.
—Que trânsito do caralho, porra. —Bati no volante.
—Bater no volante não vai fazer o trânsito andar. —Continuou de braços cruzados olhando pra janela.
—Reclamar comigo também não. —Continuei olhando pra rua.
—Tabom, Gabriel. —Ficou calada por alguns segundos. —Só tô falando, porque depois você machucar sua mão é aí fica complicado, né.
—Eu só bati no volante, para de fazer tempestade num copo d'agua. —Passei a mão no rosto.
—Jae.
Ficamos em silêncio até a festa e, quando chegamos lá, ela nem sequer olhou para a minha cara e entrou pra festa.
Era na casa de um dos amigos do Vini, que por sinal tava estiloso pra caralho.
—Eai. —Cumprimentei ele.
—Fala, irmão. —Me abraçou. —Cade a Dudinha?
—Sei lá, tio. A mina entrou feito um furacão aqui. —Ri.
—Pensava que vocês se pegavam. —Ele sorriu.
—Nada, chata daquele jeito? Tem que ter muita coragem.

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𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐓𝐀𝐑𝐃𝐄 - 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋
FanficGabriel Barbosa é um jogador do Clube de Regatas do Flamengo, ele é um homem apaixonante, tem todas as mulheres que quer, isso nunca foi um problema. Duda Bittencourt, por outro lado, é a filha do presidente do Fluminense Football Club, não tão públ...