Meu nome é K... Ou K-800, mas todo mundo me chama só de K.
Por algum motivo eu vim parar nesse mundo onde toda a vida biológica foi completamente exterminada.
Eu vim pra cá com uma missão que... Eu não consigo me lembrar. A única pista que eu tenho...
O clima nevado e desolado do planeta esbanjava uma calma caótica. Uma pequena barata mecânica rondava alguns destroços de robôs destruídos... Até que ela se assustou quando alguém quase a esmagou.
Apenas um rastro das pegadas dele foi deixado pra trás enquanto aquele robô continuava seu caminho. O rosto dele não esboçava reação nenhuma, e seu modo de andar era totalmente desordenado, contínuo e imperturbável.
Aquela coisa se movia, mas não parecia... Viva. O led não mostrava seus olhos, mas sim um símbolo estranho na cor vermelha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
[Download dos dados de memória em andamento...]
[Progresso em 27,4%]
[Solver Negativo: Inativo]
Sem memória ou sequer uma inteligência artificial, o corpo daquela coisa apenas se movia em direção ao que parecia ser o objetivo da sua diretriz mais básica.
Ao horizonte é possível ver vários prédios destruídos e algumas das luas do planeta brilhando no céu, mas entre eles havia uma enorme torre feita de corpos de robôs operários...
Seu objetivo estava lá...
####################################
P.o.v: Uzi
Do lado de fora, tudo era enorme e assustador.
As ruínas da civilização, apesar de destroçadas, ainda estavam de pé. A tempestade restringia a sua visibilidade, mas ela ainda conseguia ver as belas luas brilhantes do planeta... uma delas se assemelhava muito com saturno.
Andando pela neve, Uzi acaba pisando em um rastro mórbido dos robôs assassinos... a metade da cabeça arrancada de um androide operário com um ponto de exclamação em seu led quebrado e mensagem “FATAL ERROR”.
Mesmo com medo, Uzi precisava encontrar a peça que faltava para seu canhão eletromagnético. Encontrar uma única peça específica em um mundo enorme seria complicado, mas por sorte a androide sabia exatamente onde procurar... no covil dos Drones de Desmonte.
Era fácil de ver... até porque ele era uma torre enorme feita de milhares de corpos robóticos empilhados. Com certeza teria algo de útil lá. Ela só precisava rezar para que as máquinas mortíferas não estivessem lá agora.
Adentrando o lugar, Uzi viu algumas coisas bem... interessantes. No centro, havia a nave que os Drones de Desmontagem usaram pra chegar até esse planeta. O chão estava repleto de corpos robóticos parcialmente enterrados pela neve.
Encontrar a peça que faltava em sua arma levou um pouco de tempo e esforço, mas revirando aquele monte de corpos e sucata, Uzi conseguiu encontrar uma célula reguladora em boas condições. Ela serviria pra impedir que a arma explodisse com o acumulo de energia.
