Sou barco abandonado ao cais. Brisa que corre mas não se sustenta, voa, segue seu próprio caminho. Solitude ínfima, abastada, por escolha. Poeira na soleira da porta que ao juntar-se vira redemoinho. Encontrar-me diante dessa desordem é desafio.
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Teto de Vidro
Poésie"Cuspam em mim todos os teus julgamentos, apontem sobre meu rosto teus dedos de mãos que deveriam acolher, não condenar; dedos estes que cutucam feridas abertas que já não consigo mais estancar, que ao jorrar sangue sobre meu corpo ainda sou culpada...
26. Perco-me em mim
Sou barco abandonado ao cais. Brisa que corre mas não se sustenta, voa, segue seu próprio caminho. Solitude ínfima, abastada, por escolha. Poeira na soleira da porta que ao juntar-se vira redemoinho. Encontrar-me diante dessa desordem é desafio.