Capítulo 9: Assinando contratos

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Olá! Gostaria de informar que este é o penúltimo capítulo dessa história. Daqui pra frente é só ladeira. Vcs foram avisados. Não me xinguem. Amo vcs!

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Acordar e se perceber entre Lena e Andrea, após uma noite se sexo selvagem, ervas caras e vinhos, certamente, poderia se tornar uma rotina para Kara.

Mas manhã no escritório da Danvers & Associados, após se despedir dos dois magnatas da tecnologia, era a lembrança perfeita da realidade. Uma pilha de papéis sobre a mesa cobria os olhos da então empolgada Kara que agora buscava respostas para as questões que prometeu resolver.

Quando viu que sua leitura não estava rendendo as respostas desejadas, resolveu aprofundar. E com uma simples ligação acabou no andar do escritório de Clark. Respostas, ela precisava delas.

-Então, o que pode me falar sobre esse caso? Parece que você tem algumas frutas podres no cesto.

Clark observou as evidências apresentadas por Kara, os registros e as patentes clonadas, estava tudo ali. As ameaças e os endereços rastreados. Tudo era claro e evidente e não necessitava de contestações. O advogado olhou com tristeza para a prima.

-Eu não fazia ideia, Kara. Nunca me passou pela cabeça que eles seriam capazes disso e debaixo do meu nariz.

-Eu acredito em você, Clark. - Kara tinha essa confiança cega nas pessoas por puro instinto e ela sempre estava certa, de um jeito surpreendente.

-Eu vou te ajudar, Kara. Você terá acesso a todos os arquivos, faça toda a investigação necessária e utilize o que precisar.

A semana então seguiu com Kara diante de pilhas de arquivos e acessos a dados criptografados em uma sala que Clark reservou para ela trabalhar.

O caso, aparentemente simples, se mostrou cheio de brechas ao comparar os dados com os registrados pelo escritório do advogado. Mas Kara estaria amarrando todos esses nós até o fim daquele dia. Ela tinha motivação e sabia que essa seria sua chance de ouro de firmar seu caso diante do tribunal, apenas para ver o sorriso caloroso de Andrea e o toque acolhedor de Lena em agradecimento.

Passava das dezoito horas quando Kara havia reunido um conjunto de evidências que mais pareciam uma rede de corrupção e tráfico de informações que colocava o escritório de Clark como pivô de um esquema de lavagem de dinheiro e falsificação de patentes. Kara tinha as provas, tinha os motivos e agora tinha um caso a ser defendido no tribunal. Ela certamente levaria isso até as últimas instâncias antes que William, e agora o recém descoberto James que também havia infringindo os acessos dos clientes do escritório para o qual trabalhava e parecia ter entradas maiores que o próprio parceiro de crime nas investidas de vazamento de dados, conforme Kara passava pela lista de acessos aos arquivos digitais. Estava tudo conectado, a forma como eles mantiveram isso tão evidente era mais um método de disfarçar o óbvio, como uma jogada psicológica de "você não vê o que está diante de seus olhos pois está procurando algo que está escondido". Mas estava ali e Kara não havia ganhado essa missão se deixando ser passada a perna por homens com pensamentos tão esdrúxulos.

A sucessão de fatos a partir disso foram um desenrolar quase que natural no processo judicial que Kara estaria movendo, como uma avalanche que se desenrola no próprio Everest. Ela encaminhou a denúncia, diante da confirmação de Clark que sabia o quanto seria prejudicado pelo ocorrido, mas que aceitou de bom grado apenas porque Kara era Kara e confiava nas pessoas, ela confiava no seu primo e Clark não ousaria quebrar essa confiança, se isso valesse de algo ainda nesse mundo frio e capitalista.

Mas todo o processo não passaria despercebido da mídia, que agora estampava em cada manchete de jornal o caso que iria à julgamento da extorsão de Morgan Edge e das fraudes de advogados associados ao escritório de Clark Kent.

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