Capitulo 9

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Todo o meu mundo havia sido transformado, tudo estava diferente, aquela cidadezinha pacata e caída na qual eu havia chegado antes, estava simplesmente enorme, luzes coloridas por todos os lugares e havia tantos prédios que nem pude contar, vários carros estranhos passavam pela rua, e eram incrivelmente rápidos, as pessoas estavam todas vestidas de forma estranha, com roupas apertadas e mais calças jeans (Sério? isso já virou moda?) , havia até uma pequena versão da torre Eiffel que não para de brilhar, estava tudo tão diferente e estranho que quase caí pra trás, como eles pudiam mudar tanto em apenas um mês, estava tudo muito esquisito,e eu não sabia o que estava acontecendo mas eu teria que me virar sozinha, e naquele momento eu precisava eu precisava saber o que era um "táxi", talvez fosse um automóvel que leva as pessoas por dinheiro, então eu reviro a mochila e encontro o dinheiro que Lizie disse que estaria ali, o dinheiro também era estranho, mas uma vez meu pai disse que nos E.U.A se usa o dólar e não Euros, então, isso não era de tudo estranho, eu contei e eu tinha exatamente 300 dólares.

Então comecei a procurar esse tal de táxi, mas só encontrei uma placa de ferro enorme que tinha o nome táxi, eu não estava entendendo como uma placa poderia me levar até esse local ( que segundo o papel que Lizie deixou na minha bolsa, se localizava em Long Island, em Nova Iorque) , eu fico cutucando a placa inúmeras vezes para ver se ela faz alguma coisa, mas ela não faz absolutamente nada, até que uma mulher (que usava uma espécie de terno feminino azul) para do meu lado e começa a esperar alguma coisa, então eu resolvo esperar com ela, até que um carro amarelo berrante com o nome táxi para bem na nossa frente , e então a mulher entra e o táxi a leva embora, foi então que eu percebi que eu havia perdido o táxi para aquela mulher, e fiquei me xingando de "burra" mentalmente.

Até que olho pro outro lado da rua onde há um carro preto muito grande, que segundo um garoto que conheci no hotel, aquele carro se chama "Van", era enorme e tinha o símbolo de um tordo branco de lado e asas fechadas, eu sabia que era um tordo , por que havia vários deles nos bosques perto da minha casa, mas isso não era importante, por que eu já tinha visto aquela Van, em frente ao hotel quando sai, as janelas do carro eram escuras e não dava para ver nada lá dentro, até que uma mulher sai da parte de trás da Van com uma arma de fogo em mãos, ela está vestida com roupas de guerra pretas ( iguaizinhas as roupas de um jogo de guerra e espionagem la do hotel), sua boca e nariz estão cobertos com um pano preto de camuflagem e ela usava óculos de visão noturna (em pleno dia!!!!), seu cabelo castanho está preso num rabo de cavalo, e no seu braço direito perto do ombro estava tatuado o mesmo símbolo de tordo, só que era preto, como uma marca. Ela mira a arma para mim e atira, com sorte eu consigo desviar da bala, mas havia feito um buraco na parede atrás de mim, eu saio correndo o mais rápido que posso, mas a mulher  começa a me perseguir, começo a empurrar todas as pessoas da rua para conseguir escapar , mas ela atira mais vezes, eu consigo desviar de quase todas até que uma me acerta no ombro e eu caio no chão , quado olho para trás a mulher já não está sozinha , há dois homens e mais uma mulher com ela , todos uniformizados do mesmo jeito, e usando a mesma tatuagem no ombro, ela se aproxima de mim , e aponta a arma e pergunta a uma de seus companheiros:

-Devemos leva-la?

-Sim, a patroa vai gostar de tela viva- diz o homem da esquerda

-Não! é melhor mata-la, assim a patroa não terá problemas com ela, se a predermos ela poderá fugir e se encontrar com a laia dela! vamos derramar seu sangue aqui mesmo!- diz uma mulher loira

-Ficou maluca, temos ordens de captura-la só isso!- diz outro homem atrás dela.

E eles me ignoram e ficam discutindo se vão me levam viva ou morta para essa tal de "Patroa", até que um garoto com uma jaqueta camuflada se agacha e examina o ferimento e começa a trata-lo, por baixo do gorro vejo que o garoto tem olhos verde-mar e o cabelo preto despenteado e faz um gesto pedindo para que eu fique quieta e coma uma espécie de bala de pudim, e eu aceito ela tem o mesmo gosto estranho daquele suco dourado do cruzeiro, de torta de pêssego, e começo a me sentir melhor, mas o ferimento da bala ainda doía, então um dos homens camuflados percebe o garoto e fala:

-Ei você! não é para trata-la , ela é nossa prisioneira, ela vai fugir se ficar boa.

-SEU IDIOTA! ele não faz parte da equipe atirem nele!- grita a mulher que atirou em mim

E todos  começam a atirar no garoto, mas ele rapidamente bate em seu relógio que vira um escudo, e logo saca uma caneta da qual ele tira a tampa e vira uma espada de bronze reluzente , e com ela ele recocheteia todas as balas, e mais dois garotos  e uma menina chegam para ajudar, um garoto tinha o físico forte, olhos castanhos e cabelos castanhos cortados num topete bem bonito, o outro  tinha um cabelo cheio,loiro e todo cacheado e tinha até uma barbicha ridícula, a garota era loira e com olhos cinzentos tempestuosos, todos usavam a mesma camisa laranja que dizia "acampamento meio-sangue", e também todos estavam armados com escudos e espadas ( menos o garoto loiro que só tinha um escudo). Agora o jogo estava empatado quatro contra quatro, e todos começam a lutar, cada garoto ficou com cara para lutar, e eu estava indefesa sentada na calçada com uma bala no ombro apenas vendo a luta sangrenta acontecer , eu odiava que as pessoas me protegessem, como se eu fosse uma donzela em apuros, mas infelizmente, eu não sabia lutar e estava ferida minha unica opção era apenas observar. Quando acabaram as balas dos caras inimigos a líder deles grita:

-RECUAR!- e se vira para os garotos- Isso ainda não acabou, nós vamos pega-la!

-Só por cima do meu cadáver!- Diz o garoto dos olhos verde -mar

A líder inimiga dá uma espécie de rosnado, e corre pra sua Van que logo já havia partido em alta velocidade, os garotos olham pra mim e me ajudam a levantar.

-Obrigado- digo- Mas quem são vocês

O garota olha pra mim e da um sorriso

-Eu sou Annabeth, ele o Percy-diz ela apontando pro garoto dos olhos verdes- Este é o Simas- ela aponta pro garoto loiro- E aquele é o David- Ela aponta para o garoto do físico forte e o topete bonito 

-Eu sou Becky, mas como vocês sabiam que eu precisava de ajuda?

-Simples, fomos enviados para te escoltar até o acampamento na encolha, até que esses... seja lá quem forem , atacaram você e nós tivemos que agir!- diz Percy  

- Tudo bem mas.... o que foi que houve?- pergunto super confusa

David sorri e diz:

-Calma gatinha, lá no acampamento vão te explicar tudo, agora vamos!- ele assovia , e por incrível que pareça três cavalos alados desceram céu! eu fico espantada, finalmente eu estava ficando louca. 

-O que.......que...... que que é isso?- pergunto de olhos arregalados

-São pégasos!, não se preocupe são dóceis... na maioria das vezes, não é Blackjack?- diz Percy, acariciando o único pégaso negro que havia, aparentemente Blackjack pertencia a Percy , e o cavalo relinchou- OK, OK amigão, te dou vários cubos de açúcar quando chegarmos! Vamos indo?

-Só se for agora- diz Simas

-Se importa de ir comigo querida?- pergunta David dando um sorriso malicioso.

-Não, não me importo, mas não me chame assim!, não sou sua querida!- digo meio ofendida com a petulância do garoto.

- Tudo bem, você quem sabe!- diz ele levantando as mãos em sinal de rendição.

Então todos montamos em nossos pégasos, Annabeth foi com Percy em Blackjack, eu fui com David em um pégaso de pelagem castanha e Sima foi sozinho num pégaso branco, assim que todos estavam acomodados levantamos voo e a sensação de estar voando era incrível, olho uma ultima vez para Las Vegas , e então cavalgamos pelas nuvens em direção ao Sol.  

A filha de HadesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora