Vermelho Carmesim - Lady Dimitrescu

Capítulo VI - Planurile și firmamentul sentimentelor

Capítulo para a @jcsalomao, obrigada por estar sempre por aqui! 🤍 Não consegui postar na sua folga, mas espero que goste! E também, é aquela coisa né?! *Meme: Vacilei, pô... Tô ciente!*

Alerta de Gatilho: Violência. Se for sensível, não leia.

Aviso: Erros ortográficos poderão ocorrer e serão corrigidos em breve. 

Aviso old: Capítulo com descrições inapropriadas para menores de 18 anos.

🍷

A língua quente deslizou pelos lábios entreabertos, escorregando lentamente - deixando a pele pálida marcada com um rastro de saliva - até chegar ao pé do ouvido.

— Lady Dimitrescu, permita-me dizer que a senhorita é uma delícia sendo cruel mas quando implora, vira algo ainda não denominado, mas muito próximo de tesão em seu estado líquido. — Cada palavra sussurada calmamente, seguida por uma mordida no lóbulo da orelha e um chupão na pele sensível do pescoço alvo.

— Não faz assim comigo... Me dê o que eu quero. — Pediu a condessa manhosa.

A mão macia da mulher acima da mais alta apertou fortemente a carne farta e pesada do seio esquerdo de Alcina, com o dedo polegar e o indicador predeu o mamilo durinho e ganhou um gemido alto.

— Hummm... Você é bastante sensível aqui, linda! — As palavras foram proferidas em tom baixo, com os lábios - extremamente - próximos.

Era uma tortura para Alcina, que se remexia inquieta abaixo. Suas mãos foram para ambas as nádegas da mulher acima de si, e ela cravou as unhas na pele macia como veludo. Quando as unhas entraram na epiderme a loira gemeu alto, jogando a cabeça para trás e rebolou lentinho sobre a barriga de Alcina.

— Vai, machuca mesmo! — Laura disse pousando o rosto acima do rosta da mulher baixo de si. — Vem pegar o que você quer.

Alcina rapidamente tirou a mão esquerda da nádega alheia subiu pela linha da coluna deixando um rastro leve de sangue pela pele clarinha. Chegando na nuca, ela enrolou a mão nos cabelos loiros e firmou o rosto. Trouxe para mais perto e quando a jovem fechou os olhos, como em um espelho ela fez o mesmo, chegou mais perto-

— QUE NOJO! — Uma voz esganizaçada tomou o ambiente.

As duas mulheres olharam para o lado e viram sentada em cima da mesa de cabeceira; Angie.

As mulheres não mudaram a posição em que estavam, somente olhavam para a boneca tentando entender o que se passava.

— O que você está fazendo aqui? — Alcina questionou.

— Ora o quê... Procurando por você, grandona. — Respondeu ela em claro tédio. — Eu sabia que você era promíscua mas já está com outra? Não era uma ruiva? Cadê a...

— Angie! - Alcina exclamou. — O que quer?

— Agora quero saber quem é essa aí?

— Isso não é da sua conta, e mesmo se fosse eu jamais daria satisfações da minha vida para uma boneca.

— Fui fazer uma pergunta e tomei um sermão, TÁ! — A boneca falava com - falsa - indignação. — A Donna precisa de você... É para eu responder que você está fazendo oba-oba com sua nova amante?

Alcina soltou o ar, Angie era realmente muito irritante e perversa quando queria. E ela queria sempre.

— Diga à Donna que já estou indo até ela. — Disse a mulher alta.