Capítulo IV - Sânge vărsat la Castelul Dimitrescu

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N/A. Oii pessoal que lê essa obra! Demorei para atualizar porque fui ser voluntária no RS. (Creio que saibam o que aconteceu por lá.) A partir de agora, vou tentar atualizar com mais frequência, pois também sou leitora de fics e quase morro de ansiedade quando as atualizações demoram muito. Mas não prometo nada, porque minha vida é sempre um caos, e porque não tem jeito, não consigo escrever capítulos pequenos para essa fic, então demora um pouquinho mais.  

 1) Amo ler os comentários de vocês! Assim que puder irei responder a cada um. Obrigado! 🩷

2) Erros ortográficos serão corrigidos posteriormente.

Alerta de Gatilho: Violência. Se for sensível, não leia.

🍷

A visão do cômodo era de certa forma engraçada; Lady Dimitrescu com meio corpo pairando sobre a outra mulher; e as duas juntas se armando contra o que fossem enfrentar. 

Laura esticou o braço e pegou seu punhal, ao mesmo tempo em que Lady Dimitrescu expandiu as garras. Elas estavam com os olhos focados na porta -mas em nenhum momento trocaram a posição que já estavam-  quando o barulho se provou próximo, mas não ainda na porta do cômodo em que estavam, as duas soltaram o ar que prendiam. 

— Eles estão perto. — Dimitrescu proferiu. — Não temos mais muito tempo até eles descobrirem aqui. 

— Você não disse que ninguém sabia? 

— Sim eu disse, mas me parece óbvio que eles tenham a certeza que eu não sai do castelo... Até porquê é bem fácil de me ver por ai. — A Lady cuspiu as palavras. 

— Alcina, por que você sempre parece querer me atacar? 

— Você não sabe o que diz... Não me viu atacando ainda, se eu estivesse te atacando você não estaria mais viva.

Laura estava presa no rosto da outra, tentando achar uma explicação para o comportamento grosseiro de uma hora para outra. Há minutos atrás elas estavam envoltas em um véu invisível de delicadeza, e agora a mulher alta estava agindo com grosseria e desconfiança. 

— Olha Alcina, eu não sou sua inimiga aqui. E te digo o mesmo, se eu fosse sua inimiga já teria te matado ou morrido. 

— Você acha que é especial por ter me ajudado? Acha que vou ser seu animal de estimação por isso? — Dimitrescu afastou-se da outra. Retraindo as garras e levantando-se da cama. — Porque se é isso que acha, está muito enganada! Eu não preciso de você, e ainda não decidi se quero outra estranha dentro do meu castelo. 

A jovem loira se mantinha em silêncio, observando a Lady se afastar da cama. Ela pode notar que a mulher nem de longe parecia aquela de dois dias atrás. Havia alguns ferimentos ainda, mas o corpo já havia voltando ao normal. Ela então levantou-se em silêncio e dirigiu-se ao banheiro. 

No banheiro, Laura respirou fundo e tentou organizar os pensamentos. Para ela parecia óbvio que algo fazia com que a outra mulher agisse de tal maneira. Era como uma chave, ao ser ligada Alcina deixava de ser a mulher doce que precisava de atenção, para virar a mulher altiva e fria que não queria ninguém próximo. A jovem pensou por alguns momentos e concluiu o que seria melhor para as duas. 

Ela saiu do banheiro já vestida, encaminhou-se até sua mochila e de dentro ela retirou uma outra mochila em tamanho menor. Essa outra mochila era sua pessoal, apenas com suas coisas. Ela a vestiu. Foi até próximo a cama e pegou seu punhal, o ajeitando no cinto da calça. Por fim, ela olhou em direção à cama, e viu Alcina sentada nela, virada para a direção contrária da sua. 

— Alcina? — Ela chamou mas a mulher não a respondeu. 

Ela já estava acostumada com aquilo. 

— Eu deixei todo o sangue que trouxe na caixa perto da porta. Na mochila tem outras coisas que você pode precisar. — Ela dizia sem muita certeza. — Estou indo embora. Te desejo tudo de bom e que você se recupere plenamente, e viva uma vida boa e tranquila. Todos merecem isso. Foi um prazer conhecê-la, Lady Dimitrescu. 

Vermelho Carmesim - Lady DimitrescuOnde histórias criam vida. Descubra agora