Capítulo VII - Vestitor de război și nopți de vrăjitorie

322 39 89
                                    

N/A: Eu sei, era para ter saído no halloween mas não foi possível, o mês de outubro não foi fácil para mim e quase não tive cabeça para escrever. Precisei fazer um grande esforço mental para trazer esses capítulos (como está quase amanhecendo, postarei o outro assim que anoitecer novamente), espero que gostem!

Alerta de Gatilhos: Violência. Se for sensível, não leia. ** Temática sensível; Transtornos mentais. Sugiro cautela. 

Aviso: Esse capítulo aborda superficialmente uma determinada visão religiosa. Sendo esse um tema controverso para alguns, já aviso que não há o intuito de desrespeitar ninguém, apenas apresentar a contextualização da história. Tenha em mente que faz sentido para os personagens. Se não concorda, é só não levar para sua vida. 

Aviso 1: Capítulo sem correção ortográfica. Sendo assim, erros ortográficos poderão ocorrer e serão corrigidos em breve.

Aviso old: Capítulo com descrições inapropriadas para menores de 18 anos.


🍷

Prima parte: Noaptea de Halloween înainte de miezul nopții. — Morții sunt încă în catacombele lor.

(Parte Um: Noite de Halloween antes da meia-noite. — Os mortos ainda estão em suas catacumbas.)

🍷

O nevoeiro dificultava a visão além de um palmo de distância, Alcina sentia Donna ao seu lado, mas não conseguia ver Laura. Ela sentia o cheiro de homens próximos, sabia que havia algo de errado e que elas estavam ameaçadas. 

E seu pensamento se concretizou quando ouviu o grito agudo de Laura: 

— ALCINA FUJA! — A jovem gritou o mais alto que conseguiu. — É UMA EMBOSCADA! 

Não houve tempo para mais nada, o barulho alto e incessante de tiros tomou o lugar, ela puxou Donna e a protegeu mantendo-se debruçada sobre a mulher. Com o braço cobrindo parcialmente a área dos olhos ela se esforçava para avistar Laura. Seu coração batia freneticamente, Laura era humana, era frágil e apenas um tiro poderia mata-la.

O tiroteio continuava cada vez mais forte, ela não se feria com aquilo, mas e Laura? Só o pensamento de que apenas um daqueles tiros poderia ter matado a jovem já fez a condessa se enfurecer, um rugido - extremamente alto - saiu da garganta da mulher. Logo ela colocou Donna em suas costas e avançou em direção as balas. Era quase impossível enxergar mas ela tinha o olfato a seu favor e usando-o, rapidamente gritos masculinos começaram a ser ouvidos. O barulho das lâminas também se fez presente. Os gritos aumentaram conforme a mulher chegava mas perto da fábrica. Lady Dimitrescu estava cega de ódio, as balas não a machucavam profundamente mas alguns calibres faziam pequenos machucados em sua pele e ela sentia o local queimar como brasa, o que só aumentava seu ódio. Pouco a pouco ela foi matando todos os homens que estavam em sua frente, ela os aniquilou; um rastro de muito sangue e vísceras foi deixado pelo lugar.

— RECUAR! REPITO RECUAR! — Ela ouviu uma voz masculina ao fundo e depois conseguiu ouvir os homens batendo em retirada. Os mesmos adentraram a floresta que rodeava o lugar, sumindo entre as árvores. 

Os passos dos coturnos deles ficando cada vez mais distantes. 

Ela aspirou o cheiro do local e soube na hora que ainda não havia acabado. 

Como uma caçadora nata continuou se esgueirando, procurando pelos homens que faltavam. 

Antes que ela pudesse os achar o barulho da porta da fábrica foi ouvido e a jovem loira saiu de lá exasperada. 

Vermelho Carmesim - Lady DimitrescuOnde histórias criam vida. Descubra agora