Capítulo V - Nu te duce

526 42 124
                                    

N/A. Oii pessoal! Novamente demorei para atualizar mas é porque a minha vida é um caos completo. Vou tentar trazer duas atualizações agora em setembro para compensar. 

1) Vi os cometários de novos leitores/leitoras, sejam bem-vindos(as)!!! Assim que eu puder responderei a cada um(a). Vocês são especiais aqui! 🤍

2) Erros ortográficos serão corrigidos posteriormente. *Como esse capítulo ficou enorme, há uma grande possibilidade de eu ter deixado passar muitos erros, relevem.

3) Para quem gosta e acompanha essa história; gostaria de saber se esse formato de capítulo (extenso) está bom para vocês? Porque particularmente como leitora gosto de capítulos longos, mas entendo que talvez vocês, meus leitores(as) possam não gostar. Então se puderem me dar esse feedback, seria legal. 

Alerta de Gatilho: Violência. Se for sensível, não leia.

Aviso old: Não indicado para menores de 18 anos.

🍷

A noite havia sido calma no Castelo Dimitrescu. E sobre a grande cama do maior quarto do castelo repousavam dois
- belos - corpos femininos. Únicos e sinuosos, que guardavam em si, respectivamente, duas - longas - histórias.

O sol já banhava o castelo com seus raios ainda tímidos pelo horário, mas suficientes para trazer a claridade das primeiras horas da manhã. Uma coisa que ainda não prevalecia fora das paredes de pedra do castelo era o calor; ainda estava
- grosseiramente - frio. Já dentro do castelo, mais exatamente no quarto de maior magnitude, na mais explendorosa cama, sob os grossos cobertores, estava quente. Ali prevalecia o calor e o entrelace de dois corpos femininos, que naquele exato momento estavam absurdamente próximos. A proximidade era tanta, que até o corpo gelado de Lady Dimitrescu, encontrava-se aquecido. 

Nessa atmosfera de - falsa - tranquilidade, com um pequeno gemido de dor, vindo da mulher loira, a condessa despertou. 

Ela afastou seu rosto, só o suficiente para poder ver o rosto da outra; essa encontrava-se ainda perdida no mundo dos sonhos, mas sua carranca de dor denunciava que ela não estava bem. Lady Dimitrescu tirou a mão da cintura da moça e levou até seu rosto, passando o dedo polegar na maça do rosto da moça.

A sensação de tê-la tão perto era de fato, um bálsamo.

Com sua mão quase cobrindo o rosto bonito, ela começou um carinho leve no local. 

— Bom Dia! — Disse a mulher alta com o rosto extremamente próximo ao da outra. — Vamos acorde... 

— Bom Dia! — Disse a jovem totalmente manhosa. — Não. Não quero! 

— Ora! Pare já com essa manha. — A Lady não estava de fato incomodada com as atitudes de Laura, pelo contrário, ela estava achando adorável. Mas era durona demais para assumir isso. — Estava gemendo de dor, quero saber como se sente. 

— Me sinto bem aqui... — Disse ela enfiando seu rosto ainda mais contra a pele do pescoço da maior.

— Você é muito manhosa... Isso é patético. 

— Sim, é completamente patético. — Respondeu com a voz abafada. — Mas agora feche seus lindos olhos e dorme mais um pouquinho. 

— Você é muito insolente, sabia? 

— Uma certa dama da sociedade já me disse algo assim.

— Você deveria ouvir ela, ela é uma mulher sábia. 

— Mas eu a ouço, adoro ouvir aquela voz linda que ela tem... 

— Oh, é mesmo? E por que não segue as ordens dela? 

Vermelho Carmesim - Lady DimitrescuOnde histórias criam vida. Descubra agora