Coração Em Chamas

capítulo 4

New York
Dias atuais.

Amber

Já se passaram dias depois do ocorrido do banheiro, depois daquele dia não falei mais com Rapha.

Nesse exato momento estou sentada no sofá da sala. Apenas esperando o horário pra eu ir pra escola, meu irmão foi mas cedo, então eu irei sozinha hoje. Pego meu relógio pra ver as horas e vejo que já são 7:00 horas.

Me levantando e pego minhas coisas, e vou em direção a porta, como minha mãe estava no trabalho eu pego a chave, saiu de casa e tranco a porta. Logo em seguida indo em rumo a escola.

Chego na escola e já avisto meus amigos, que estam acenando pra mim. Vou em direção a eles e me sentando-se ao lado de Elena.

— Bom dia, pensei que não vinha hoje— Elena fala.

— E eu não vinha, mas minha mãe me obrigou.

— Que bom que veio, tenho uma surpresa pra contar — Elena fala, fazendo eu olhar pra ela curiosa.

— Conta — Falo, fazendo a mesma rir.

— Os novatos vão dar uma festa — Elena fala — E eles convidaram a escola toda.

A ESCOLA TODA?mds eles são tão ricos assim?

— Nossa eu sabia que eles eram ricos, mas não ao ponto de convidarem a escola toda pra uma festa — Lorena fala, feliz e surpresa ao mesmo tempo.

— Nos vamos? — Belamy pergunta.

— É óbvio que sim — Respondo.

— Vai ser quando? — Lorena pergunta.

— Vai ser esse sábado — Elena fala.

— Droga, eu não tenho roupa pra ir —Belamy fala, fazendo eu rir.

— Então vamos as compras!Também estou precisando de roupas novas — Eu falo.

— Podemos marca pra amanhã já que não vai ter aula — Elena fala.

—Como assim não vai ter aula?—Pergunto.

— Parece que a mãe da professora Carla faleceu ontem a noite — Elena fala.

— Nossa eu não sabia disso — Belamy fala.

— Nem eu tava sabendo disso — Dessa vez quem falou foi Lorena.

— Eu não gosto nem um pouco da professora Carla, mas confesso que agora fiquei magoada — Falo.

—Eu também, e olha que semana passada eu tava falando mau dela — Belamy fala.

— Nossa, eu nem imagino como ela deve esta agora — Lorena fala.

Ficamos conversando um pouco até o sinal tocar indicando que as aulas iria começar. Pego minhas coisas pra se levantar mas sou impedida quando sinto uma mão no meu ombro. Olho pra trás e vejo meu irmão.

— Ei pirralha, cadê meu celular? — Meu irmão pergunta, da pra ver nos olhos dele que está com raiva. E bom eu estou sim com o celular dele. Não tenho culpa ele deixou em casa e eu apenas peguei.

— Eu não peguei — Minto. E pelo visto ele não acreditou.

— Mentira — Ele fala tentando alcançar o bolso da minha calça e eu inpindido. Eu começo a correr e ele logo atrás de mim.

— Mim devolve! — Ele grita.

— Não! — Grito de volta.

Olho pra trás e não vejo meu irmão, então eu paro tentando recuperar o fôlego. Sinto uma mão no ombro e penso que é meu irmão.