Coração Em Chamas

Passado

New York
10 anos atrás.

Gritos, luzes, choros e tiros...eram as únicas coisas que escutava naquele momento na cidade de Nova York. Eu estava assustada e com medo pois não sabia oque estava acontecendo, eu tinha 8 anos, eu era apenas uma criança. Estava sentada na cama encolhida abraçada com meu bixinho de pelúcia.

Eu já estava ali a uns 20 minutos, pensava que era os amigos do papai, eu não sabia se ele estava em casa ou não, porque antes disso eu estava dormindo só acordei por causa dos barulhos no andar de baixo. Então eu não sabia se meu pai estava em casa ou não, mas suponho que sim pois estava escutando uma voz parecida com a dele.

Já fazia muito tempo que eu estava ali e apenas escutando gritaria no andar de baixo. Então comecei a chorar e soluçar. Nesse exato momento a maçaneta da porta começou a girar, e então a porta se abriu mostrando a figura de um homem com 2 metros de altura.

— Chefe!Temos um problema! — o homem grita, logo em seguida aparecendo outro homem.

Ele tinha cabelos pretos, olhos castanhos, acho que tinha uns 1.90 de altura. E estava com alguma coisa na cintura que não conseguia ver direito por causa da blusa que cobria. Eu estava distraída até o homem começar a vim em minha direção e se sentar ao meu lado.

— Oi pequena, qual seu nome? — Ele disse se aproximando de mim. Me fazendo encolher mais ainda.

— Calma eu não vou te machucar, apenas quero saber o seu nome ok? —Ele disse se afastando um pouco. Eu achava que ele era o amigo do meu pai então resolvi responder.

— Mim chamo Amber — Falo soltando a pelúcia — Vocês são os amigos do papai?— pergunto vendo o mesmo sorrir.

— Oi Amber, sim nos somos os amigos
do seu pai — Ele fala voltando a se aproximar, mas dessa vez eu permito.

— Cadê o papai? — Pergunto.

— Ele está lá embaixo, que tal você vim comigo até lá embaixo? — O homen pergunta, ele não parecia ser ruim então resolvir concorda.

Ele me pegou no colo, e saímos do quarto, descendo as escadas em direção a sala. Vejo minha mãe e meu pai amarrados com uma fita na boca. Nessa hora o desespero bateu e comecei a mim debater contra o homem que me segurava firme. Inpidindo que eu mim solta-se.

— Então, essa é a tal da herdeira? — O homem pergunta enquanto eu olho por todos os lados em buscar de achar meu irmão, aí mim lembro que ele estava na escola. Papai começou a entrar em desespero e minha mãe também.

— Deixem ele falar — Dito e feito, logo em seguido um de seus homens tirou a fita da boca de meu pai.

— Por favor, eu imploro não machuqu- em a minha família — Meu pai disse, e começou a chorar de desespero.

— Você ainda não mim respondeu, essa é a herdeira?— O homem pergunta olhando pra mim sorrindo. Ficou uns segundos em total silêncio até o desconhecido falar.

— Vamos responda, eu não vou repetir denovo — Ele fala olhando pra um de seus homens, que logo em seguida puxou uma arma e apontou para minha mãe.

Meu pai entrou em desespero, e eu comecei a chorar, eu era criança mais já sabia do que aquilo se tratava.

— S-sim, essa é a herdeira — Meu pai responde — Agora por favor não machuque minha família, essa é a única coisa que eu peço.

Meu pai fala, enquanto o homem o olha sério e logo em seguida sorrir, e fazer um gesto pra um de uns seus homens. Ele começou a andar em direção a escada e começar a subir. Não demorou muito até eu escutar um tiro sendo disparado e um grito da minha mãe vindo logo em seguida. Eu comecei a chorar mais ainda, pois sabia oque tinha acontecido.

O homem me leva pro meu quarto e mim bota na cama e pega meu bixinho de pelúcia e mim entrega. Em seguida ele sai e não demorou muito para a porta do meu quarto ser aberta e minha mãe entra por ele e vindo em minha direção. Ela se sentou na cama e mim abraçou, que começou a chorar.

Olha pra janela e vejo aquele homem me olhando e que logo em seguida sorrir, e entra em seu carro dando partida. Eu e minha mãe ficamos ali chorando a noite toda sem conseguir dormir. Quando meu irmão chegou e viu nosso pai morto começou a se desesperar. Pois não sabia oque havia acontecido. Depois de explicarmos o que tinha acontecido ele nos abraçou e começou a chorar. Ficamos assim o dia todo. E eu prometi a mim mesma que iria mim vingar.

CONTINUA..