capítulo 2

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O camarote estava movimentado, mas agora todos estavam de casal, até os que não estavam arrumaram alguém, e eu estava na companhia da cerveja

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O camarote estava movimentado, mas agora todos estavam de casal, até os que não estavam arrumaram alguém, e eu estava na companhia da cerveja.

Me sentei no sofá do camarote e dei um gole longo na cerveja.

— Preciso arrumar alguém para ficar de casal comigo. — Sussurrei. 

Uma mão se estendeu pela minha cintura, uma presença se aproximou de mim e, quando olhei para trás, vi aquele rapaz de antes. Ele se inclinou sobre mim e murmurou no meu ouvido.

— Você está sozinha?

Meu corpo arrepiou e eu o encarei.

— Infelizmente.

— Se eu falar que posso ajudar você com isso? Eu poderia ser o seu par dessa noite.

Eu nem sabia o que responder, quando sentia ele apertar minha cintura e, no momento seguinte, me puxar para seu colo.

— Ah… bom, achei que você era gay.

— Como você teve essa ideia?

A mão dele desce até passar por detrás do meu quadril, pressionando-o contra o corpo dele.

— É que você ficou a festa toda com o Baji, não saíam de perto um do outro… Mesmo na hora em que estavam todos de casal… Aí achei, ué — disse sinceramente. 

— Querida, desde o momento que você entrou nessa festa, eu olhei para você e disse que te faria minha hoje — Ele me respondeu, me deixando sem reação alguma. 

A mão dele desceu mais ainda e se apoiava nas duas coxas, e seus olhos estavam tão penetrantes que eu podia jurar que me viam de dentro para fora.

— E eu não me arrependo de nada — disse ele em um tom profundo.

Sem perceber, eu estava apertando a latinha de cerveja em minhas mãos. Eu não tinha reação, estava totalmente desestruturada com apenas essa atitude dele…

Ele continuou com aquele olhar penetrante, suas mãos deslizando até as minhas coxas, depois voltando para trás até o meu quadril.

— Você quer que eu pare? — perguntou ele.

— Não… eu só estou surpresa…

O pessoal voltou a dançar no camarote quando as músicas animadas retornaram e eu acabei sorrindo ao ver a alegria voltar com tudo, mas soltei um suspiro desprevenido ao sentir ele colocar as duas mãos na minha cintura. 

As mãos dele apertaram a cintura com força, quase me puxando para ele, mas não de forma que machucasse. Ele estava apenas me segurando.

— Não tenho intenção de parar. — disse ele em um tom suave, mas com uma vibração sensual e carnal na voz.

As meninas me puxaram para dançar, e eu acabei saindo do colo dele para dançar na pista. Descemos do camarote para ficar perto do DJ e estava tudo maravilhoso.

Gritamos, cantamos e pulamos igual a uns doidos no meio da balada, mas por fim fui em direção aos banheiros, quando meu corpo foi colocado contra a parede por ele.

Suspirei ao sentir sua força ao me prender contra a parede, nossos olhos se encontram de forma instantânea e o calor queimou minha pele.

A mão dele estava nas minhas costas, me puxando para ele, e isso fazia com que seu corpo fosse pressionado contra o dele. O calor do seu contato, a pele dele de toque suave e macio, o perfume que usava. Ele era a própria definição de sedutor.

Quase como um animal em cima de uma presa, ele estava me olhando de uma forma que não admitia nenhuma dúvida: ele fazia o que queria e ia ficar comigo.

— Eu ainda… não sei seu nome — sussurrei assim que ele puxou minha perna até a altura de seus quadris, me deixando totalmente colada em seu corpo. 

— Meu nome é Kazutora. Mas você pode me chamar de Ares se quiser. — respondeu ele calmamente.

A mão dele agora estava nas minhas coxas, e eu estava presa contra ele, meu corpo totalmente esfregado no dele.

— E por que Ares? — sussurrei olhando em seus olhos. 

— Por que o Deus da Guerra faz sentido para você? Ou talvez o deus da destruição, que faz mais sentido? — retorquiu ele com uma risada.

Ele agora me olhava bem de perto, até o ponto em que eu deveria sentir seu hálito.

Kazutora desceu os lábios até meu pescoço, me fazendo suspirar com sua ação repentina, me fazendo enterrar os dedos em seu cabelo e arfar com o toque da sua língua. 

Ele me segurava firmemente contra a parede, não me deixando sair dali enquanto beijava meu pescoço. Eu sentia o seu sopro quente, a sua língua explorando todo o meu pescoço, a minha respiração ficou mais acelerada. 

E eu comecei a gostar desse estado…

𝐀𝐑𝐄𝐒 - 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora