capítulo 5

2.2K 367 34
                                    

Duas semanas se passaram, e todos os dias aquela noite voltava à minha mente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Duas semanas se passaram, e todos os dias aquela noite voltava à minha mente. E como eu disse, kazutora parecia ter saído dos livros de Dark romance, já que aquela noite ficou apenas marcada na minha memória. 

O dia estava parcialmente nublado, havia poucos clientes na loja e eu estava preparando um, Irish coffee. Receita criada na Irlanda, o Irish coffee leva, além do café, o tradicional uísque irlandês e uma camada de creme.

E enquanto eu preparava, comecei a ouvir a voz do Baji, digamos que ele não era o tipo que falava baixo. Após terminar de fazer o Irish, olhei para frente e meu coração parou. Baji estava me analisando com curiosidade.

— Que susto — murmurei surpresa.

— Você está distraída, o que aconteceu? — Ele sorriu, mostrando seus caninos.

— Nada de mais, apenas fanficando. 

— Rize! — ele cruzou os braços enquanto eu tomava o Irish.

— Pensando naquele garoto… o Kazutora! — murmurei e Baji ergueu uma das sobrancelhas naquele instante. 

— Apaixonou no gatinho? — Baji gargalhou e eu balancei a cabeça.

— Vivendo minha fanfic! Sei que foi apenas uma noite e olha que ele nem me levou para cama — sorrio — enfim, vai querer o quê?

— Café, mocha. — ele respondeu.

O mocha ou mocaccino é para os fãs de chocolate, já que é feito com café expresso, leite vaporizado, espuma de leite e calda de chocolate. Comecei a preparar ele para Baji, enquanto ele conversava com Wakasa e os meninos do Estúdio de Tatuagem, e assim que terminei, deixei no balcão e Baji pegou.

— Quer ver ele de novo? — Baji me olhou.

— Nos meus sonhos — sussurrei. 

— Então vou ser sua fada madrinha — ele piscou para mim e eu balancei a cabeça gargalhando.

[…]

No final do meu expediente, eu fechei o café enquanto Wakasa conversava com os meninos e apenas me despedi, eram onze horas da noite, enquanto eu caminhava em direção à minha casa.

Um carro vermelho parou ao meu lado e, ao baixar o vidro, vejo Keisuke.

— Indo para casa? — ele pergunta ao estacionar.

— Sim, por quê? — o olhei. 

— Entra aí, vamos ali comigo.

Concordei e abri a porta do Camaro vermelho, em seguida ele assumiu o volante dirigindo.

Keisuke não disse mais nada, apenas fez o caminho enquanto a música tocava no rádio, e pelas roupas que ele estava usando, parecia estar indo a algum lugar importante, então apenas o deixei levar.

𝐀𝐑𝐄𝐒 - 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora