Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Duas semanas se passaram, e todos os dias aquela noite voltava à minha mente. E como eu disse, kazutora parecia ter saído dos livros de Dark romance, já que aquela noite ficou apenas marcada na minha memória.
O dia estava parcialmente nublado, havia poucos clientes na loja e eu estava preparando um, Irish coffee. Receita criada na Irlanda, o Irish coffee leva, além do café, o tradicional uísque irlandês e uma camada de creme.
E enquanto eu preparava, comecei a ouvir a voz do Baji, digamos que ele não era o tipo que falava baixo. Após terminar de fazer o Irish, olhei para frente e meu coração parou. Baji estava me analisando com curiosidade.
— Que susto — murmurei surpresa.
— Você está distraída, o que aconteceu? — Ele sorriu, mostrando seus caninos.
— Nada de mais, apenas fanficando.
— Rize! — ele cruzou os braços enquanto eu tomava o Irish.
— Pensando naquele garoto… o Kazutora! — murmurei e Baji ergueu uma das sobrancelhas naquele instante.
— Apaixonou no gatinho? — Baji gargalhou e eu balancei a cabeça.
— Vivendo minha fanfic! Sei que foi apenas uma noite e olha que ele nem me levou para cama — sorrio — enfim, vai querer o quê?
— Café, mocha. — ele respondeu.
O mocha ou mocaccino é para os fãs de chocolate, já que é feito com café expresso, leite vaporizado, espuma de leite e calda de chocolate. Comecei a preparar ele para Baji, enquanto ele conversava com Wakasa e os meninos do Estúdio de Tatuagem, e assim que terminei, deixei no balcão e Baji pegou.
— Quer ver ele de novo? — Baji me olhou.
— Nos meus sonhos — sussurrei.
— Então vou ser sua fada madrinha — ele piscou para mim e eu balancei a cabeça gargalhando.
[…]
No final do meu expediente, eu fechei o café enquanto Wakasa conversava com os meninos e apenas me despedi, eram onze horas da noite, enquanto eu caminhava em direção à minha casa.
Um carro vermelho parou ao meu lado e, ao baixar o vidro, vejo Keisuke.
— Indo para casa? — ele pergunta ao estacionar.
— Sim, por quê? — o olhei.
— Entra aí, vamos ali comigo.
Concordei e abri a porta do Camaro vermelho, em seguida ele assumiu o volante dirigindo.
Keisuke não disse mais nada, apenas fez o caminho enquanto a música tocava no rádio, e pelas roupas que ele estava usando, parecia estar indo a algum lugar importante, então apenas o deixei levar.