capítulo 14

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Uma sensação de Dejavu, uma sensação de que já passei por isso, já senti isso, minha mente não lembra, mas meu corpo sim

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Uma sensação de Dejavu, uma sensação de que já passei por isso, já senti isso, minha mente não lembra, mas meu corpo sim. O tempo chuvoso do lado de fora e o clima frio, as imagens da noite passada me faziam arrepiar a cada segundo….mas eu sinto, minha alma sente, que já vivemos isso outras vezes.

Acho que já se passou….três meses, desde o dia que sofri o acidente, um acidente de carro, acordando um mês depois e quase sem memórias. Mas desde então eu nunca senti algo tão forte como estava agora.

Respirei fundo, e tentei me concentrar apenas no meu trabalho, desde que Wakasa chamou por synergátes, não estamos nos falando e Baji parece cada vez mais irritado. Enquanto servia o café aos demais, alguns meninos entraram extremamente machucados na loja, despertando meu interesse.

— O que significa isso? — Wakasa perguntou ao ver o estado deles.

— A cidade….a cidade está um caos — Um deles respondeu — A valhalla….está quebrando carros, lojas….o território Black dragons inteiro está um caos.

Meu corpo arrepiou, olhei para Wakasa e ele me devolveu o olhar.

— FOGOO, ESTÃO COLOCANDO FOGO NOS CARROS — Uma quinta pessoa entrou na loja — RECUA,  RECUAR…..

Wakasa avançou até a entrada da loja, e fechou o punho.

— Fecha a loja — ele me olhou — e fique segura.

Ele saiu com o restante dos meninos, e eu olhei para Baji que estava com os braços cruzados, era possível ouvir os gritos e até mesmo o desespero das pessoas, logo o rugir das motos. Olhei para minhas mãos e senti Baji segurar a minha mão em seguida.

— Eu havisei que ele iria fazer uma guerra por você — Baji sussurrou — Não fique com medo, pelo menos não dele.

Meu corpo se assustou quando um tijolo foi jogado na loja ao lado, e olhei para Baji temendo o pior mas ele apenas sorriu, e estranhamente ninguém…ninguém entrou aqui, era como se o café não existisse aos olhos deles.

Isso era estranhamente familiar, meu coração estava acelerando cada vez mais, minha cabeça estava doendo um pouco ao ponto de me fazer colocar a mão e grunhir.

— Rize! — Baji sussurrou atravessando o balcão e me dando apoio — o que foi?

— uma dor de cabeça…— sussurrei — apenas isso.

Os gritos aumentaram,  o som dos carros deparando, o som do desespero, uma voz que gritava por mim, uma voz que me chamava em meio ao caos.

Abri os olhos com o coração totalmente acelerado, minhas mãos estavam suando, meu corpo tremendo.

Kazutora…— sussurrei sentindo minha mente desligar aos poucos.

Baji me segurou impedindo minha queda, mas os flesh não paravam.

𝐀𝐑𝐄𝐒 - 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora