capítulo 4

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Tudo parecia ter sido um longo sonho, um delírio se as marcas em meu corpo não fossem prova o suficiente de que existiu um homem capaz de me fazer enlouquecer sem nem mesmo me levar para cama

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Tudo parecia ter sido um longo sonho, um delírio se as marcas em meu corpo não fossem prova o suficiente de que existiu um homem capaz de me fazer enlouquecer sem nem mesmo me levar para cama.

E agora aqui estava eu, passando argamassa para esconder esse roxo no meu pescoço. Ou pelo menos tentar esconder.

Olhei meu reflexo no espelho um pouco pensativa, e a cada momento que eu fechava os olhos, eu lembrava de Kazutora…. Suas mãos…seus beijos… Seu toque…

Soltei um gemido apenas por lembrar, e quando me olhei no espelho novamente, minhas pupilas estavam dilatadas e meu coração acelerado.

Foi apenas uma noite…jamais verei ele novamente, mesmo parecendo que ele havia saído dos livros de Dark romance.

Terminei de me arrumar para o trabalho, e em seguida, saí de casa, certificando que nenhum roxo possa ser visível.

[…]

O lugar onde eu trabalhava era basicamente um café com tema motoclube, havia um estúdio de tatuagem que pertencia à Wakasa Imaushi meu ex ficaste…do pau pequeno.

Nada contra os desprovidos de pênis, mas poxa…fazia bem cócegas.

As paredes eram pichadas em grafites, e eu trabalhava fazendo os cafés do cardápio, era mais um café para delinquentes e marginais, e eu gostava de ouvir a fofoca dos motoqueiros de Tokyo. 

Pelo menos da área dos Black dragons.

Assim que comecei a fazer o meu próprio café, Wakasa passou por trás de mim e deu um tapa na minha bunda, me fazendo xingar ele baixinho.

— Está precisando relaxar, Kitty! — ele sorriu e eu revirei meus olhos.

— Talvez, mas com certeza não é com você — o olhei e voltei para o café, soltando um suspiro de alívio ao tomar o meu expresso americano. 

— Amanhã é a sua folga, aproveita para relaxar — Wakasa diz e eu concordei.

Eu e o meu café = não quero guerra com ninguém.

Comecei a servir os primeiros clientes do dia, já que o estabelecimento era um lugar para pessoas como a gente, onde ninguém seria julgado, seja você coberto de tatuagens ou de piercing. Todos eram muito bem vindos, claro que havia aquele negócio sobre as gangues e, por ser o território dos Black dragons, exceto pela Toman, qualquer outro membro rival não era bem-vindo.

Estava preparando o chá gelado, quando os amigos do Wakasa chegaram e mais uma vez ele passou por mim, dando outro tapa em minha bunda. A gente não ficava mais, só que Wakasa parece não entender isso.

Já posso voltar para os meus livros… porque claramente os homens da realidade são um saco… exceto por… aquele que pareceu ter saído dos livros…Kazutora. 

𝐀𝐑𝐄𝐒 - 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora