Capítulo 13

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Galera esse capítulo está bem pesado. Se você for sensivel ao assunto de Abuso sexual, sugiro que pule o capitulo.


Depois de muito insistir, Freen conseguiu convencer Becky a ficar no quarto junto com Li enquanto ela ia até a cozinha atrás de Carlos. Freen desceu as escadas apressada. Seus passos pesados causando barulhos altos contra a madeira do piso.

- Ei, ei, o que aconteceu? - Nop para Freen no final da escada. Atrás do homem estava Chin e Seng. Todos com uma expressão confusa em suas faces após um sono recém desperto.

A loira estava agitada. O globo ocular estava vermelho, assim como a pele de seu rosto. Ambos, juntos, transparecendo sua raiva. Se possível, gostaria de enforcar Carlos com suas próprias mãos. E com certeza o faria caso não encontrasse seu facão para que pudesse degolá-lo.

- Nop, onde está o seu facão? - a mulher diz entre dentes. O homem a encara com uma mistura de confusão e preocupação. - Anda Nop, cadê o facão?

- Eu não sei. - O homem responde olhando ao redor. - Acho que não estava onde deixei. - Nop tenta se recordar.

- Vou matar aquele desgraçado com as minhas mãos mesmo. - Freen nega com a cabeça e ia em direção a cozinha, mas Chin a impediu.

-Ei, calma moça. - Chin segura seu braço. O que está acontecendo? Por que quer matar alguém?

- Gente, o que está acontecendo? Que agitação toda é essa? - Heng diz enquanto desce as escadas junto de Kate e Tack.

- A Freen está surtada aqui querendo matar alguém. - Seng explica.

- Matar quem? - Tee pergunta do topo da escada e logo se junta aos colegas no primeiro andar da casa.

- O desgraçado do Carlos assediou a Becky agora de noite. - Ela diz de uma vez. Todos os colegas a olham espantados. - E eu juro. - A mulher respira fundo - JURO, que mato ele e qualquer pessoa que tentar me impedir. - A loira encara Chin e a mão do homem que a ainda a segurava. O olhar raivoso volta a encarar o homem e ele logo a soltou e ergueu as mãos em rendição ao se afastar dois passos da mulher.

- Você tem certeza? - Nop questionou a loira e ela riu irônica, desacreditada com a pergunta.

- Sim Nop, eu tenho certeza! Li me explicou muito bem quando aquele filho da puta esfregou a porra do pau dele na Becky. - A mulher já esbravejava.

- Vamos atrás desse filho da puta então. - Heng sugere e Chin e Nop concordam.

- Gente, o que está acontecendo? - Yuki aparece no topo da escada esfregando os olhos ainda sonolenta. A loira encara o grupo e nota a falta de alguém. - Cadê a Nan? - o grupo olha ao redor dando a falta da colega.

- Só falta aquele nojento ter feito algo com ela também. - Freen supõe.

- Espera, como assim? - Yuki desce as escadas preocupada.

- Me dá uma arma. - Freen pede para os meninos e eles olham pela sala.

- Não estão aqui. - Tack afirma olhando pelo sofá.

Todos vasculhavam o cômodo. Cada canto, cada móvel, almofadas, tapetes pelo chão. Nada. Nenhum sinal dos facões, machados e armas.

- Só podem ter sido eles. - Freen diz socando a mesa de canta - Devem ter escondido todas, óbvio. - A mulher não esperou mais. Foi até a cozinha.

- Freen, espera. - Chian alertou, mas a loira não o escutou.

O grupo a seguiu até a cozinha. A mulher entrou no cômodo e parou logo em seguida. O lugar estava vazio. Não tinha ninguém. O chão estava coberto por centenas de cacos de vidro estilhaçados, entre os cacos havia pequenas gotículas se sangue que gotejaram até a porta aberta.

End Of TimesOnde histórias criam vida. Descubra agora