Capítulo 24

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eu nunca cumpro minha promessas então segue att para vocês. próximo capitulo é o final da primeira temporada, se forem boazinhas trago a segunda para vocês. chega de papo e vamos para o penúltimo capitulo.

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Os raios de sol pareciam hipnotizar Becky, a mulher tinha seus pensamentos vagando entre as lembranças de sua família, de seus amigos, da casa da IDOL e no mundo antes de descobrir que o fim dos tempos começara.

O corpo podre e de fome insaciável se aproximava da Becky de forma sorrateira, a morena estava distraída de mais para notar a proximidade.

Um rosnado.

Becky sentiu seu corpo gelar. Sabia bem o que era e, pelo som, estava próximo de mais. Becky se virou lentamente, a respiração pesada e o corpo trêmulo.

De costas poderia ser considerada uma pura e gentil freira daquela capela, mas de frente, era um dos carniceiros de fome incessante, sem sentimentos e sem pudor. A freira ansiava por Becky, o cheiro de sua pele fresca lhe transtornava fazendo-a desejar abocanhá-la.

A freira avançou contra Becky sentada ao chão, o susto e pavor não deixavam a morena levantar-se. A mulher gritou, gritou em desespero pelo que viria. O andarilho estava a centímetros de Becky quando um grosso galho de árvore se chocou contra a cabeça da freira fazendo-a cair ao chão.

Apesar da brutalidade do golpe, não tinha matado o andarilho. Logo aquele corpo podre levantou a cabeça olhando ao redor e se preparando para se levantar e dar seu novo ataque. Mas antes que pudesse levantar o tronco a ponta do grosso galho atravessou a parte de trás do crânio e saiu pela testa. Os olhos amarelados pararam, os movimentos agitados cessaram, a cara da freira foi ao chão enquanto o sangue escuro pingava pela ponta do galho.

Becky encarava toda a cena estática. Sua respiração estava ainda mais descompassada, não apenas pelo susto daquele andarilho, mas por quem a tinha salvado. Ainda não vira o rosto, mas ela conhecia bem aqueles cabelos loiros, aquele corpo e aquelas roupas.

Não podia ser.

Provavelmente era mais um sonho. Mais uma alucinação. Talvez tivesse adormecido a margem do rio e agora seu cérebro lhe pregava mais uma peça.

E então a mulher virou-se para ela. O peito subia e descia rapidamente tentando regular a respiração acelerada.

Ela estava respirando.

O cabelo solto e bagunçado sobre seus ombros. A boca entreaberta. Os olhos castanhos e intensos.

Não estava mais quieta.

- Freen? - perguntou em um fio de voz.

A loira arqueou o canto dos lábios em um sorriso e se aproximou de Becky para ajudá-la a levantar, mas Becky se arrastou no chão assustada e se afastando de Freen. O sorriso da loira deu espaço para um semblante confuso e preocupado.

- É outro sonho? - Becky perguntou olhando para os lados.

- Não Nong, não é sonho. - Freen sorriu da confusão de Becky e, mesmo contra a vontade da morena, segurou em sua mão e a puxou contra seu corpo.

Becky se debatia agitada tentando se soltar. Não queria se iludir de novo. Aquilo era só mais um sonho, ela tinha certeza. Não queria sofrer a perda de Freen pela terceira vez. A mulher continuava agitada e então Freen a apertou em seus braços. Apertou seus membros ao redor da morena, deu um beijo casto em sua testa e sentiu a agitação da morena cessar. Outro beijo em sua bochecha. Na outra bochecha. Na ponta do nariz. E por fim, selou seus lábios. Só então o corpo de Becky relaxou.

End Of TimesOnde histórias criam vida. Descubra agora