WELCOME TO HELL

6

SEXTO CAPÍTULO

ALAK LITTLE GIRLS.

Meu cavalo corre,o vento batendo no meu rosto, a sensação de liberdade, o som dos cascos do cavalo ecoando pelo campo aberto. seguro firmemente meu chapéu para que ele não voe com a velocidade da corrida. O sol está quase indo embora,mas ainda ilumina um pouco o campo.

O cavalo para de correr aos poucos cansado,eu faço um gesto de obrigada em seu rosto,e desço,caminho até o estábulo da casa,e o entrego ao cavalaceiro,e caminho voltando para casa.

Retiro as roupas assim que entro no meu quarto,e me deparo com uma carta de Alak,estava assustada só de pensar no que poderia ter nela.

com muito medo,e nervosa eu a abro,junto a ela veio uma flor,como sempre.

"Deveria ser mais esperta."

— oque ele quer dizer com isso,mais esperta? — eu sussurro assustada, então olho em volta de todo meu quarto, até em baixo de minha cama.

vindo do Alak não posso esperar coisas boas,muitos menos um aviso.

Depois que tomei banho,eu comi uma salada de frango e folhas,e fiquei a maior parte do início da noite dormindo,notei que eram seis da noite quando peguei no sono,
e acordei agora as nove da noite.

o quarto esta muito escuro e a casa está no maior silêncio, oque me é estranho porque normalmente sempre tem barulho de dominó,ou de pessoas vindo até o escritóriode meus pais,e também meus pais discutindo,decido sair do quarto e vê onde as eles estão.

Eu ando pela casa usando apenas minha camisola, por cima um rob de cetim,vermelho,e estou sem nada nos pés.

— mãe?....pai?! — eu grito ligando as luzes da sala,mais ninguém responde.

— Nana? — chamo pela governanta,quando escuto barulhos na cozinha,mais não a vejo,eu me deparo com Alak,na cozinha,e me assuto,que merda é essa?!

dessa vez ele não usa um terno por cima de sua blusa social branca,ele usa apenas a blusa social e como de costume a calça preta e os sapatos brilhosos.

a blusa tem alguns botões abertos e está drobada perto das mãos,ele está bem concentrado no que está fazendo.

ele não fala nem olha para mim,ele corta a carne em pequenos pedaços,sua blusa está drobada para não sujar e ele usa o relógio, as veias de suas mãos saltam com os movimentos que ele faz na faca.

O cabelo bem alinhado que insiste em ralar no seu rosto,o piercing na sobrancelha e suas tatuagens,que o deixa ainda mais atraente.

saio do transe quando a faca começa a fazer movimentos irritantes,e eu sei que ele fez isso de propósito, eu pego o Rob que visto por cima da camisola e me cubro,o chão está muito frio,eu ando de volta para o corredor,querendo voltar para meu quarto, estou confusa não sei oque fazer,e como reagir, não é sempre,na verdade nunca que vejo o Alak aqui,e cozinhando.

sou impedida de continuar andando quando ele entra em meu caminho,e não fala nada,ele é bem mais alto que eu,preciso esticar o pescoço para olhá-lo,eu vejo que em seu rosto tem um olhar malicioso e sarcástico,ele morde o lábio inferior um pouco antes de começar a falar e respirar fundo,noto o olhar malicioso e sarcástico,a voz grossa e rouca que me causa arrepios.

— Vá para seu quarto se vista,desça e não reclame.— ele fala com o tom exigente

— Estou cansada,muito cansada.— declaro tentando o convencer que estou cansada.

— de andar a cavalo ou dormir o dia inteiro? — ele me desmente na hora,não sei onde por a cara então abaixo a cabeça.

— Na verdade sim,e também não estou com fome.— eu minto,estou sim com um pouco de fome.

— Você recusou todos meus convites, não leu nenhum E-mail ou tudo oque eu tentasse lhe enviar,durante quatro dias,você não fez a coisa certa,Ratinha. —
ele fala me causando arrepios.

— Não estava muito bem,andei com cólicas fortes e febres.— eu minto e dou um passo para trás quando ele se aproxima,tirando um pouco de meu cabelo atrás de minha orelha e sussurrando em meu ouvido.

— então agora faça oque eu mandei. —
ele fala e volta para a cozinha,me deixando sozinha no corredor.

eu subo as escadas apressada,achando que ele poderia entrar junto comigo no meu quarto.

eu vejo caixas no chão e as abro,tem uma sete caixas,como eu pensava as caixas são de presentes dele e uma diz.

"Use,de seu dono,Alak."🌹
e uma flor encima dela,eu jogo a flor no chão e abro as outras,tem um vestido de cetim vermelho, um salto preto,uma lingerie preta,e um colar de diamantes,e uma presilia com pequenos diamantes cravados,e escrito "Alak little girl" cravado em letras vermelhas,e tinha um bilhete junto a ela, "Se não usá-la irei ficar chateado."🌹

não abro as outras caixas por que provavelmente teria mais lingerie e vestidos.

eu me vesti e usei os acessórios e o salto,desci as escadas,e cheguei a cozinha mais Alak não estava lá,eu optei em ir até a mesa principal, e ele estava lá.

sentei-me na cadeira da ponta,de frente para Alak,ele encarou todo meu corpo,E agora está encarando meu rosto,não sei bem oque se passa na sua mente,por que seus olhos não transmitem muita emoção.

ele se aproxima de mim e toca a presilia que está no meu cabelo.

— Isso mesmo. Garotinha do Alak. — Ele fala tocando a presilia e dando um sorriso sarcástico. — Não tem graça.— eu falo me esquivando.

ele fica sério na hora e pega meu braço com força. — Você é minha então... faz oque eu quiser,porra. — ele fala em meu ouvido, eu puxo meu braço de seu toque.

no mesmo momento eu estranho seu toque,não tem a intenção de me deixar segura como muito antes,e sim assustada e com medo dele.

— Você está perfeita.— ele fala enquanto anda de volta para seu assento.

— Obrigada... — não sei oque falar quando recebo elogios de pessoas,ainda mais de Alak,não sei oque ele quer que eu fale mais agora estou nervosa, e não sei oque dizer.

Eu pego a taça que tem um pouco de vinho e dou um gole,o copo dele tem uísque e ele tem cheiro de uísque.

Obrigada a todos que dedicaram um tempinho para ler este capítulo!não se esqueçam de deixar um comentário e votar, Obrigada.