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DÉCIMO CAPÍTULO

ANDAR NA LINHA

Fecho o meu livro e o coloco em cima de meu colo,assim que o vejo passar pela porta do meu quarto, eu o encaro com raiva.

— adiei nosso casamento. — ele fala se aproximando com as mãos nos bolsos.
— isso é o mínimo. — falo e noto o sorriso se formar no canto de sua boca.
— Oque esta lendo? —

ele me interrompe quando tento voltar a ler o livro.

— Harry Potter. — respondo sem interesse e volto a atenção a página que parei.

— você sabe que não gosto quando estamos juntos e você finge que não estou aqui

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— você sabe que não gosto quando estamos juntos e você finge que não estou aqui. —

ele fala me fazendo perceber que ele ainda estava ali,estava concentrada em meu livro e não o vi,parado na janela observando ao redor.

— Então pode se retirar. — falo esticando o braço até meus cigarros,sou impedida por seu toque segurando minha mão.

— Não me sinto mais confortável com seu toque. —

falo e me solto de seu aperto.

— Isso não me importa, e não pode fumar,precisa ficar limpa,isso vai prejudicar a saúde de nossa família. —

ele fala me fazendo soltar uma lufada de ar e ignorá-lo.

— Duas semanas,até você melhorar. —

ele fala e sai do quarto, o idiota levou meu único março de cigarros, estou dependendo deles para tirar meu tédio.

Levanto com dificuldade segurando em minhas muletas.

— Filho da puta! —

falo o olhando da janela,ele está indo embora, com a maior plenitude possível, como se a culpa de eu esta tendo auxílios de médicos duas vezes ao dia e ter que usar muletas para andar não fosse sua culpa.

Volto com dificuldade para minha cama e continuo lendo o livro de onde parei,a única coisa que tenho para fumar é um charuto,não gosto muito porque é forte e tem gosto de homem,mais tenho dependência em cigarros.

— Quero minha mulher curada o mais rápido possível, então faça seu trabalho sem me fazer perguntas, Doutor

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— Quero minha mulher curada o mais rápido possível, então faça seu trabalho sem me fazer perguntas, Doutor. —

eu digo quando o médico estúpido ousa me pergunta se eu quem provoquei aquilo.

— tudo bem senhor,isso não irá se repetir— ele fala saindo do meu escritório.

Vou até a câmera do quarto de minha Ratinha,ver oque ela está aprontando, ela acha que estava brincando quando falei que sei tudo oque ela faz,pra minha graça ela está fumando,deixei lá o charuto que ela mais odeia.

como sei que ela é uma viciada então ela teria duas escolhas,fumar o charuto que estava guardado no bolso de meu casaco a 4 anos,ou roer as unhas.

Dou um zoom na câmera quando ela tenta levantar e acaba caindo no chão,ela xinga
o próprio corpo caído no chão.

— Alak,seu filha da puta! —

pra minha surpresa ela também me xinga,isso é motivo pra uma risada sair de minha boca e eu ter que judiar dela um pouco.

Vejo sua dificuldade tentando alcançar uma muleta,então Desligo as luzes de seu quarto deixando tudo escuro,assisto tudo pela minha câmera que continua gravando perfeitamente, ela começa entrar em desespero e se arrasta até esta perto de sua cama no escuro ela não enxerga nada.

decido brincar um pouquinho com seu medo e faço as luzes piscarem,ela entra em desespero e tenta subir na cama,na mesma hora eu mudo as cores da luz para vermelha e coloco um áudio meu para a assustar ainda mais.

— Tá com medo? —

eu falo e ela solta um grito,eu caiu em risadas no escritório vendo a cena da Elise caída no chão horrorizada.

depois de um tempo eu decido deixá-la quieta,ela se deita na cama o jeito que ela se jogou no colchão fez suas feridas doarem,ela grunhe de dor e contorce o rosto,parece doer,isso me causa um interesse.

porque se acaso as feridas piorem mais tempo irá leva para ela se curar e nosso casamento acontecer.

Ligo para o médico e o mando ir até sua casa,eu o acompanho e quando chegamos lá ela está limpando as costas.

— Senhor,as cascas da ferida grudou no curativo e arrancou uma boa parte de onde estava sarando rápido. —

isso me deixa com ainda mais raiva,porque ela fez aquilo,porque ela não teve cuidado?!

— e então? —

eu pergunto colocando o copo de uísque já vazio na mesa.

— e então que levará mais tempo para a ferida voltar ao estado saudável que estava. —

ele fala me causando mais vontade de ir lá e insultar a Elise,ela fez isso de propósito.

— muito bem pode ir. —

eu digo e o médico se retira,eu vou até a cama onde ela está deitada com um sorriso no rosto,eu posso acabar com a alegria dela agora mesmo,mais o médico me recomendou que espera-se elas secarem.

— Sabe que posso te levar pra minha casa bem agora se eu quiser,não é? —

eu pergunto e vejo seu sorriso murchar e ela fazer aquela cara de confusão e medo.

— Não,você não pode porque isso tudo é culpa sua,e também porque já estou machucada pra caralho. — ela fala de uma forma sarcástica me causando raiva.

— Parece que não foi educada o suficiente na ilha. —

eu digo e ela fica calada.

— Se não quiser que eu cole sua boca toda vez que xingar ou falar palavrão é melhor andar na linha,e se não quiser que eu a amarre nessa cama para que não aconteça mais incidentes como esse,é melhor andar na linha. —

eu digo e saio de seu quarto deixando ela novamente sozinha.

Obrigada a todos que dedicaram um tempinho para ler este capítulo!.

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