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NONO CAPÍTULO

É VOCÊ, OU ESTOU LOUCA?

Saiu da aula totalmente cansada,fizemos um mapa inteiro de Vallnubra,um trabalho que durou três horas.

levanto assim que o sino toca,coloco minha mochila nas costas e caminho para fora,Me esbarro com Suzane a minha conhecida mais próxima.

— Toma cuidado garota! —

Falo sem olhar quem é,Até ela passar na frente de algumas meninas e começar andar junto comigo.

— e aí oque tá pensando em fazer hoje?! —
Ela me pergunta empolgada.

— Não sei,talvez dormir. — eu digo prendendo meu cabelo em um coque bagunçado.

— Ah,não Lise,hoje as meninas viram ums meninos andando por a escola,algumas acreditam que irão dar aquelas festas bombásticas que deram a nós ano passado,e nós fomos! você lembra?! —

ela fala sério.

— Tá maluca?! Nos iríamos morrer na solitária se fossemos pegas nessa festa! —
falo alto. — Vem, vamos. — ela me fala me puxando para a sala onde está a Nina e seu trio.

— Não, eu preciso fazer umas coisas...  —
ela me puxa novamente, dessa vez me faz entrar dentro da sala,onde tem algumas meninas fumando e bebendo.

andamos até a janela da sala e sentamos na beira dela a janela é grande e esta aberta,a brisa boa e o vento forte faz meus cabelos balançarem.

retiro minha bolsa de minhas costas deixando ela no canto,e pego minha necessair remexendo ela toda, atrás do meu cigarro,finalmente achando eu retiro um e ofereço para Suzane,ela pega e acendemos o cigarro e começamos a fumar e conversar sobre coisas recentes.

— Acha que seus pais vão mesmo te tirar daqui com dezoito anos? — ela me pergunta, eu trago o cigarro e solto a fumaça.

— não sei. —

digo e trago mais uma vez o cigarro.

— e você? Seus pais estão em Lisboa,não querem voltar dentro de um ano. —

eu digo e nós damos risada.

— Elise,meus pais não são doidos de me deixar presa nessa maldita ilha. — ela debate fumando o resto do cigarro.

— eu tô pensando em sair daqui,de um jeito ou de outro. — eu a olho intrigada e a toco no ombro.

— você tá maluca?!,como acha que iria sair daqui? —

ela joga o resto do cigarro pela janela.

— Conheci um dos capitães dos navios que saem daqui,ele me propôs que me leva daqui,você pode vir comigo. —

eu a olho sem acreditar.

— você é muito inteligente, sua vaca! — digo rindo e abraçando ela.

— não sei,eu preciso pensar. —
eu falo e o sorriso dela desmancha.

— porque? qualquer garota toparia ir embora daqui e de suas famílias para sempre! —

ela fala com raiva. eu me apoio novamente na janela e suspiro.

— tô com suspeitas que meus pais já tão tramando tudo contra mim. — eu falo e ela coça a Cabeça.

hoje recebi uma carta com uma coisa que me fez lembrar ele,o Alak, ele já me disse coisas piores nos últimos dois anos que nos vimos,não sei se estou ficando louca ou alucinando

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hoje recebi uma carta com uma coisa que me fez lembrar ele,o Alak, ele já me disse coisas piores nos últimos dois anos que nos vimos,não sei se estou ficando louca ou alucinando.

"Se fugir com ela,sou capaz de tudo."

Ontem quando me deixaram inconsciente eu o vi na minha frente e não foi muito bom.

me aproximo dela tocando suas pernas e deslizando meus dedos sobre sua pele macia,ela estava inconsciente mais uma vez a deixaram tremendo e quase pegando fogo de tanta febre,ela está suada

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me aproximo dela tocando suas pernas e deslizando meus dedos sobre sua pele macia,ela estava inconsciente mais uma vez a deixaram tremendo e quase pegando fogo de tanta febre,ela está suada.

Beijo sua testa inteiramente molhada de seu suor e levo seus cabelos atrás de sua orelha,ela abre os olhos aos poucos, nunca irá saber se é verdade se eu estive aqui.

ela estende sua mão até meu rosto talvez na tentativa de me tocar e ver se eu realmente estava ali.

desvio de seu toque, mesmo estando doido por ele,eu sinto meus olhos arder,me sinto fraco,o Alak antigo não deveria vir a tona agora,eu me levanto e a encaro.

eu sou apenas uma máquina de matar,não tenho mais sentimentos.




— é você Alak? — Sua voz rouca e doce me faz vidrar ainda mais.

— Não,não sou eu. —

digo e ela tenta abrir mais ainda seus olhos.

— você pode me ajudar?me tire daqui. —
ela me diz fraca,eu não vou te tirar daqui.

— Nunca. —

eu digo e ela grunhe em sinal de confusão,eu saio de perto dela e fico em pé no escuro a observando.

meu coração errou algumas batidas,não foram uma nem duas e sim,quatro, eu me senti mais esquecida que tudo

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meu coração errou algumas batidas,não foram uma nem duas e sim,quatro, eu me senti mais esquecida que tudo.

eu achava que tudo aquilo seria de minha imaginação, e até alucinações, mais meu subconsciente me falava a todo momento.
'Isso é tão real quanto você acredita.'

Naquele momento eu abri meus olhos e o vi na sombra de meu quarto na parte mais escura,aquela que eu odiava porque sempre tinha alucinações,sempre pensava um pouco nele,o via ali e duvidava que seria ele,mais sabia que era.

me sentia uma louca por vê-lo ali,e pensar
'isso é tão real.'

Era ele mesmo? e foi porque ele não me ajudou?me negou tudo oque eu mais queria?porque? porque?porque?!

obrigada a todos por lerem!
Não esqueçam de voltar e comentar.

Até breve!🌹

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