11.

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Eu e Seungmin ficamos nos encarando depois do beijo. Sinceramente, eu estava mais o apreciando, ele estava tão lindo daquele jeito, ele ficava lindo de qualquer forma. Seungmin parecia ter sido esculpido pelos deuses, céus, este homem era bem mais que perfeito.

Fiquei olhando o garoto a minha frente por um bom tempo, quer dizer, admirando. Até que o mesmo quebrou o silêncio com uma risada, me deixando confuso.

— O que foi? — Perguntei realmente confuso.

Ele continuou sorrindo, colocando uma mão na frente dos olhos.

— Ei, me diga! — Falei tirando sua mão no rosto. — Foi tão ruim assim?

— Não! Foi perfeito, você é perfeito. Eu só não sei agir nessas situações. — Ele disse, fazendo suas bochechas ficarem mais avermelhadas.

Tão adorável.

— Eu deveria me desculpar, devia ter falado antes.

— Não precisa se desculpar de verdade.

— Não, eu estou falando sério. — Comecei. — E que-

Senti as mãos do outro segurando meu rosto, me puxando para outro beijo, dessa vez um mais calmo, o que eu poderia fazer a não ser retribuir? Não iria reclamar, era realmente muito bom.

Continuamos o beijo até o outro se separar do nada, me olhando com um sorriso.

— Bom, pelo o que eu saiba, iríamos conversar sobre outra coisa, não ficar se pegando. — Falou, e eu olhei, apenas esperando terminar a frase. — Não que eu esteja reclamando.

— Então vamos continuar assim. — Falei e ele soltou uma risada.

Doutor, você tem trabalho a fazer.

— Pode ficar para depois.

Eu falei o olhando, o garoto revirou os olhos.

— Porque está agindo tão carente?

— Não estou carente.

Eu estava.

— Depois resolvendo sua carência, vamos falar sobre o caso primeiro. — Ele disse pegando os papéis que estavam espalhadas pela a mesa.

— Já analisei isso.

— Eu sei, estou apenas arrumando, não quero Jeongin enchendo meu saco depois. — Ele disse os ajeitando e colocando em um canto da mesa. — Então, doutor, o que vamos fazer? — Ele me olhou.

— Vamos mandar algo para os seus pais, alertando eles sobre o processo, porém antes disso eu tenho que fazer outras coisas antes.

— Certo, e depois?

— Depois o processo irá começar, Senhor Kim Seungmin.

— Porque você parece estar com tanta pressa? Quer mesmo me beijar tanto assim?

Talvez.

— Apenas aceitos respostas de sim ou não, senhor Bang. — Ele disse e eu me aproximei dele o beijando de novo.

Eu aprofundei o beijo, eu me sentia tão viciado naquilo, era tão bom.

Ficamos assim por um bom tempo, até o outro desfazer o beijo e dar um sorriso, eu já disse hoje que adorava o sorriso dele?

— Pronto, pronto. Agora é sério, vamos conversar sobre o caso. — Falou e eu dei um sorriso.

— Certo, você que manda.

𝓟ais - 𝓒hanmin.Onde histórias criam vida. Descubra agora