Capitulo 12.

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Pov: Park Chaeyoung.

Espreguicei e enterrei minha cabeça mais fundo no travesseiro,
que estava duro e cheirava como uma mulher gostosa e sexy.
— Você está me matando, meu amor.
O estrondo acompanhado com aquela voz profunda afirmou que
não era um travesseiro afinal, era o impressionante peito de Jisoo.
— Bem, você me matou ontem à noite.
— Eu murmurei e belisquei seu torso. Seu braço estava apertado ao meu redor.

— Eu espero que não. — Ela arrastou a mão até a minha bunda e apertou.
— Desde que optou por ficar na cama e renunciar a minha rotina, eu estou precisando de exercício, esta manhã.
Ela me virou de costas e estava em cima de mim em um movimento rápido. Eu ri como uma idiota, mas a agarrei mais perto.
Embalada entre as minhas coxas, ela afundou dentro de mim.
Suspirando profundamente, senti felicidade e contentamento em mim.
Esta era uma ótima maneira de começar o dia.

***

Caminhamos sob as luzes fluorescentes, nos esquivando dos
carrinhos e dos clientes, enquanto lambíamos os nossos cones de
sorvete.
— De todas as coisas para fazer, você me trouxe a um shopping
center? — Disse Jisoo.
— Eu sei que é difícil para uma ricaça como você entender, mas
vagando sem agenda, assistindo as pessoas e comer sorvete é divertido.
Ela sorriu para mim e teceu seus dedos com os meus. Desde que
acordei esta manhã, tudo tinha sido agradavelmente pacífico. Como se
fôssemos um casal real. Ele não era distante ou até mesmo cruel. Eu
não queria estragar hoje com perguntas que eu sabia que ele não queria
responder, mas elas estavam me incomodando.

— Então... — Eu comecei quando passamos pela Banana
Republic. — Seu pai parece realmente um grande homem.
Jisoo acenou com a cabeça. — Ele é.
Não é bem a resposta que eu estava esperando.
— Como foi crescer com ele?
Ele franziu a testa para mim. — Que tipo de pergunta é essa?
Eu dei de ombros. — Eu não sei. Para eu saber como foi a sua
infância? Você e seu irmão parecem não se dar bem. Foi sempre esse o
caso?

— Meu irmão e eu nunca nos demos bem. Nós nem sequer nos
conhecíamos até que eu tinha treze anos e fui morar com meu pai.
— Você nunca visitou seu pai antes?
— É claro que eu fiz. Ele estava preso à sua verdadeira família, à sua legítima. Eu nunca conheci sua outra família.
Eu sabia que com base no que ele disse e da forma como o
Jimin tinha se comportado durante o jantar na outra noite, Jisoo foi
A filha fora do casamento e Intersexual devido a um affair. Mas eu não sei a história
toda. Nós continuamos a caminhar e eu lambia o meu cone um pouco.

— Será que sua mãe sabia que ele era casado?
— Sim.
— Então eles se davam, sua mãe e seu pai?
— Ela era apaixonada por ele.
Seu tom de voz estava ficando conciso e suas respostas rápidas
e afiadas. A fazer falar era como arrancar dentes. Eu estava andando
perigosamente perto de uma paralisação total de Jisoo.
—Posso te perguntar mais uma coisa?
— Você pode me perguntar o que quiser, não significa que você vai gostar de minha resposta.
Sim, eu estava perdendo ela. Tempo para recuar.

— Não se preocupe.
Ela parou e apertou minha mão. — Eu não gosto de jogos, Chaeyoung.
— Não é um jogo, eu ... eu não quero estragar esse dia.
Algo em seu rosto se suavizou e ela trouxe a minha mão à boca e
a beijou.
— Eu também não. Falar sobre o meu passado não é agradável.
Mas eu entendo sua curiosidade. Você não leu tudo sobre ele como eu
fiz com o seu.

— Sim. — O pensamento de que Jisoo sabia tudo sobre Tim, meus pais, o meu passado... Foi embaraçoso, tanto quanto libertador.
Eu não podia me esconder dela e, no entanto, ela ainda me escolheu.
— Meu pai teve um caso com a minha mãe e eu fui o resultado.
Se mantiveram nesta charada de um relacionamento secreto por vários
anos até que ela morreu. Fui morar com ele. Ele sempre me tratou bem.
apesar de que sua esposa nunca gostou de mim, por razões óbvias e
quando ela faleceu há alguns anos atrás, as coisas ficaram muito mal
com Jimin.

Slowly possess me. Chaesoo G!P Onde histórias criam vida. Descubra agora