Parte sem título 7

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    Mas antes de sair, Leonor conseguiu encontrar o número da sua família e sem mais demoras foi marcar o número no telefone. Tocava, tocava, tocava...Ninguém atendia. "Secalhar não está ninguém em casa. Depois tento com a Karen", pensou a adolescente desanimada.

   Quando, ela ia a sair de casa, reparou numa coisa. Estava um objeto por cima da sua casa, parecia que estava a sondar alguma coisa, só não sabia o quê. Mas não era só na sua, era em todas as casas. " O que será isto?", interrogou-se Lio.

   Mas ela não tinha tempo para isso, por isso seguiu até ao "palácio". Chegou passados 10 minutos a pé. Logo veio um robô ter com ela, para lhe dar indicações. Então ela foi buscar o material de limpeza e começou a limpar tudo, enquanto isso ela reparou que outras raparigas faziam o mesmo. Afinal, só lhe tinham mandado limpar o segundo andar. Depois foi então preparar a tal festa, com a ajuda, de um rapaz e outra rapariga. Eles começaram a fazer rapidamente um esboço da decoração da sala grande e depois, eis que Lio descobre a sala do governador. Ela dá uma espreitadela, porém não consegue descobrir nada de significativo, nenhum ponto fraco. Ela regressou então à sala e começou a colocar as decorações pelo salão da festa. Depois, quando já eram 19 horas foram todos embora, apenas ficaram aqueles que iam servir de garçons da festa. 

   Quando chegou a casa, Lio até nem se sentia assim muito cansada como da outra vez, mas estava suja, por essa razão foi tomar banho, enquanto pensava. Nessa momento ela lembrou-se, " Aquele objeto, será que ainda está lá fora? O que será aquilo?"

   Mas ela, saiu do banho e apenas se preocupou em fazer o pedido de alguma refeição ou peça de roupa para as meninas. Decidiu encomendar, uma panelita de sopa, como já tinha feito, e duas t-shirts para as duas meninas. Quando desceu, Karen e Angie estavam a chegar. Estavam mais que cansadas. Coitadinhas. Afonso mandou que elas fossem tomar banho rápido, que depois fossem ao "navi" fazer o seu pedido e depois viessem jantar. O rapaz parecia o pai daquelas crianças! Eram já 9 da noite quando Afonso comentou:

- Tu viste aquilo que estava a sondear as casas? 

- Sim vi, eu também estive a pensar nisso,mas não sei o que é.

   Logo depois disso, Afonso lançou um olhar de como quem diz " eu sei o que é aquilo, mas não posso falar agora". Era impressionante como eles se conheciam há pouco tempo e já se sabiam interpretar facilmente, até porque era mesmo isso que ele queria dizer. Passado algum tempo a duas irmãzinhas deles desceram e uma encomenda chegou. Eram quatro pratos de comida e quatro peças de fruta. Finalmente iam todos comer uma refeição em condições. Quando acabaram de jantar eram 10:30 da noite. 

- Meninas tenho uma coisa para vocês, venham comigo. - falou a Leonor.

Levou-as até o seu quarto e retirou as t-shirts que tinha encomendado. 

- Uma t-shirt para cada uma. Agora têm mais alguma coisa para vestir. Podem pôr toda a roupa que usaram a lavar ( toda, como se fosse muita, eram apenas duas calças e duas t-shirts), eu vou tratar delas agora e vou tratar de secar as calças para usarem amanhã. 

- Obrigada!- exclamaram as duas em coro e foram abraçar aquela rapariga tão doce e responsável.

- Agora vão dormir que devem estar muito cansadas. Vão lá princesitas. - e deu-lhes um beijo a cada uma.

   Elas foram deitar-se e Lio foi pôr a roupa a lavar, sentou-se no sofá, onde já estava Afonso. Eram 11 da noite. A roupa acabou de lavar às 11:30  e depois Leonor tratou de as secar, usando o secador de cabelo e abanando-as. Estavam pouco molhadas, por isso pendurou-as. Eram 00:05, quando Afonso foi ter com Leonor à sala e lhe disse para ela se sentar com ele no sofá.

- Lio, eu sei o que é aquilo. Aquilo é uma espécie de sonda, que está ativa desde de manhã, não sei a que horas ainda, e depois se vai embora à meia-noite. Esta sonda, capta tudo aquilo que tu dizes e que tu escreves. Se tu falas mal eles sabem, se tu planeias alguma coisa eles sabem. Foi assim que souberam aquilo que tu disseste.

- A sério?! Então assim podemos elaborar planos após a meia-noite! Que bom! Como é que tu sabes disso?

- É que eu sempre gostei de tecnologia e eu sabia praticamente tudo, até porque eu fiz um curso sobre isso também.

- Então assim, quando descobrirmos alguma fraqueza neles, podemos utilizar a tua capacidade tecnológica e eu posso utilizar a minha capacidade de detetar todos os pormenores possíveis. Sim, porque eu sou muito minuciosa.

- Ah, assim será tudo mais fácil.

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Daqui a pouco a história terá algum desenvolvimento, como já estão a ver.

A luta contra a invasãoOnde histórias criam vida. Descubra agora