- Mas..mas, eu só posso estar a sonhar!- dizia Lio.
- Garanto-te que isto não é um sonho. Tu deves ter alguma espécie de poder.
- Mas isto foi puro acaso Afonso, eu não sei como o fiz nem como controlar este poder. Era para ser uma brincadeira...
- Mas a brincadeira tornou-se real. Eu vou ajudar-te a descobrir como usar esse poder. Pode dar bastante jeito.
- Ok obrigada, mas agora acho que preciso de dormir.
- Claro.
Os dois jovens foram deitar-se a pensar naquilo que tinha acontecido, naquela grande e boa novidade.
No dia seguinte, como já era costume foram os dois para o palácio trabalhar. Leonor tentava pensar como fez aquilo e estava muito distraída, pelo que foi chamada à atenção várias vezes. Mas ouve uma coisa que não a fez perder a concentração: colocar as mini-escutas e as mini-câmaras na sala do governador. Ela tinha livre acesso à sala, era considerado de confiança e a prova disso era essa liberdade e também a partilha de vários assuntos um pouco secretos com ela.
Quando chegaram a casa, lancharam todos, e Afonso continuou a pensar e a analisar todos os estudos e a analisar aquilo que tinha percebido por ele próprio até agora.
" Espera, acho que encontrei a solução. Tenho de fazer esboços. Mas não agora, se não eles vêm o que eu faço e o meu objetivo não é ajudá-los."
Logo que as sondas se retiraram, Afonso pegou em folhas e fez esboços. Ele pensava que a causa das falhas dos sistemas eram espécies de pequenos insetos e grãos de pólen de espécies de plantas específicas. Estes dois fatores eram muito influentes naquele planeta, permitia-lhes fazer medicamentos muito eficientes e desenvolvidos, mas antes de os invasores chegarem, conseguiram utilizar isto para produção de energia. Eram considerados " muito potentes". Era bem possível que fossem as causas para as falhas. Só tinha de fazer experiências. Ele tinha um computador 4D, que lhe fora atribuído para fazer pesquisas em casa, portanto poderia utilizá-lo para essas experiências. Só lhe faltava um daqueles insetos e plantas. Mas isso não seria muito difícil, porque Afonso já tinha visto essas espécies perto de casa. Então saiu e foi procurar isso. Pegou numa pequena planta, colocando-a num frasco e procurou um inseto que colocou noutro frasco. Logo que chegou a casa, entrou nos sistemas para ver se estava tudo bem, depois libertou aquilo perto do computador. Passados vinte minutos, o computador ficou mais lento, passada uma hora, ele entrou no sistema e haviam várias coisas fora do sítio, embora ainda não afetasse muito o computador, depois de esperar mais nada aconteceu, por isso foi dormir.
No dia seguinte, antes de ir trabalhar, foi verificar o computador e estavam sempre a aparecer avisos de erro. Entrou no sistema e aquilo parecia uma casa que não era limpa e organizada há três meses. Estava tudo alterado. Estavam confirmados os seus pensamentos. Quando chegou ao palácio informou que não tinha conseguido avanços ( o que era totalmente mentira ).
" Bem, é a altura perfeita para sugerir decorações ali naquela sala, como por exemplo, levar umas plantinhas daquelas", pensou o rapaz. Não conseguiu deixar de sorrir um pouco.
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Ai pessoas, eu sei que disse que compensaria, mas não deu hoje. Talvez mais tarde ou amanhã eu escreva mais. Um beijo!
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A luta contra a invasão
Ficción General#1- O início Há algum tempo atrás uma rapariga vivia num planeta lindíssimo, o seu nome era Leonor, ela era linda, generosa, sensata e humilde. Tinha o cabelo castanho claro e macio, os olhos castanhos e brilhantes, um olhar feliz, era alta e era...