Capítulo sem título 22

6 0 0
                                    

  Já tinha amanhecido, todos combinaram encontrar-se às 7 horas no quartel. Lio e Afonso chegaram às 7 em ponto. Já estavam todos organizados em grupos, alguns já tinham partido, tentando serem discretos.

  Quando chegaram ao palácio, alguns já tentavam entrar sorrateiramente no palácio, deixando alguns guardas inconscientes.Haviam guardas robôs, o que dificultava a entrada. Ouviu-se uma pequena explosão. Os robôs tinham ativado um sistema de defesa deles e não tardou o alarme do palácio tocou. Começaram a sair montes e montes de guardas e robôs. Estavam a tentar ativar as suas armas, mas como existiam muitas falhas e ainda mais depois da sabotagem de Afonso, falhavam muitas vezes, o que dava muita vantagem aos protetores. Leonor estava num dos grupos e subiu num muro. 

- Rendam-se, senão será pior. Abandonem este planeta se não querem ser aniquilados.

No interior do palácio

  - Não posso crer que fui traído por estes dois adolescentezinhos. Mas eles vão pagar. Eu quero os dois aqui, os dois e mais as suas irmãzinhas, a Angie e a Karen, aqui. Agora vão e peguem nas armas suplentes. Já!

- Sim senhor!

*************

  Eles estavam perto da casa de Angie e Karen. Enquanto andavam para lá via-se toda a movimentação. Alguns ficavam quietos, mas outros atacavam, nem que fosse com palavras. Já todos sabiam o que acontecia. 

- Angie, Angie, Angie!!!!- gritava Karen desesperadamente.

  Ela agora sabia que a sua irmã e o namorado estavam envolvidos naquela revolta. Ela podia ter só 10 anos, mas era inteligente o suficiente para saber que eles poderiam vir atrás delas.

- Angie, responde!

  Angie não respondia. Ela já tinha sido apanhada e agora estavam à procura de Karen. Karen pegou numa pequena faca que tinha usado para descascar laranjas há bem pouco tempo. Ela foi até ao seu corredor e vislumbrou Angie juntamente com um homem. 

- Já a apanharam! pensou Karen.- Não posso fazer nada por enquanto, tenho de fugir! acrescentou ao seu pensamento. 

  A menina estava em pânico, respirava com dificuldade e não conseguia pensar claramente. Ela estava a descer as escadas, mas no fim delas estavam dois homens com armas nas mãos. Começaram a subir as escadas e Karen voltou-se  começou a correr. Ela entrou no quarto, trancou a porta e deslocou coisas até lá. Depois abriu a janela e agarrou-se a um tubo que estava na parede, escorregou por ele. Mas ela magoou a perna e depois caiu. Ela sentiu uma grande dor, mas não gritou. Um guarda estava ali bem perto, mas ainda não a tinha visto, mas não tardaria e seria avistada. Do outro lado havia outro. Só havia uma saida, deixar um deles inconsciente. Ela pegou num tijolo que estava ali no chão, tinha restado da construção da mini barraca de arrumações. Foi até um dos guardas e acertou-lhe com toda a sua força. Ficou logo inconsciente e Karen começou a correr.

- Onde me vou esconder?- perguntava-se a menina.



A luta contra a invasãoOnde histórias criam vida. Descubra agora