Capítulo sem título 14

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  Estavam todos em casa, era já 00:01. Angie e Karen disseram que iam e dormir e os dois irmãos mais velhos destas meninas ficaram na sala.

- Hoje consegui enviar uma mensagem ao governador, depois quando regressei do banho já me tinham respondido. Ele quis que eu fosse até ao seu palácio às quatro da tarde.

- E o que aconteceu?

- Ele disse que tinha gostado muito da minha mensagem ( Leonor dizia isto enquanto pegava no seu navi para mostrar as mensagens ), depois convidou-me para trabalhar lá, para fazer "publicidade" que contribuísse para a aceitação do governador, divulgando vantagens que não existem! E além de me conseguir infiltrar, vou poder receber dinheiro!

- É um grande avanço! Acho que vou começar a desenvolver minicâmaras e miniescutas.

- Sim, faz isso!

- Então acho que vamos dormir, não é?

- Sim.

  Levantaram-se e foram juntos até ao andar de cima. 

- Então até amanhã.- disse Afonso.

- Até amanhã.

  Quando Leonor ia entrar no quarto, ela virou-se e disse:

- Espera!

  Afonso virou-se e aproximou-se de Leonor para saber o que queria. Lio deu um beijo na cara de Afonso, mas envolveu Lio nos seus braços e deu-lhe um beijo na boca, um beijo demorado e calmo. Depois foi embora para o seu quarto e Leonor também entrou no seu.

  "Ela está-me a dar a volta à cabeça. Gosto mesmo dela!" pensava Afonso.

  " Não posso mandar o meu coração não se apaixonar. Já estou completamente apaixonada!"pensava Lio.

   Mas logo que se deitaram nas suas camas, eles adormeceram. 

   Era madrugada, quando Leonor estava a suar e acordou repentinamente de um pesadelo.

- Não posso acreditar! Tive o mesmo pesadelo que das outras duas vezes! Será que isto tem algum significado? 

   Ela tremia e suava. Estava muito inquieta. Pelo menos, não estava como da outra vez. Decidiu ir até à cozinha beber um copo de água. Sentou-se, até que viu o vulto de alguém.

- Quem está aí? - perguntava Lio, aproximando-se da gaveta das facas.- Quem está aí?- voltou a perguntar. 

  Ela começou a ficar desesperada e pegou numa faca sem mais demoras. 

- Sou o Afonso, tem calma.

- Ah!- suspirou Leonor de alívio.

- Já te estavas a preparar para o ataque!

- É, nunca é demais a prevenção!- dizia Leonor enquanto guardava a faca e se ria com Afonso.

- O que fazes aqui às 4 da manhã?

- Tive aquele pesadelo.

- Aquele pesadelo que já tiveste duas vezes?!

- Sim, esse mesmo. Eu não percebo, este pesadelo não me deixa. Será que isto é uma mensagem?

- Não sei. Só sei que também tive um pesadelo.

- Espera, o que sonhaste?!- dizia Leonor claramente admirada.

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Olá queridos leitores!

Espero que tenham gostado deste capítulo. 

Queria agradecer-vos por estarem a acompanhar a história. Queria pedir-vos também uma coisa: queria que vocês votassem ( na estrelinha ) e comentassem, dando a vossa opinião.

Beijos meus leitores! 


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