Afonso analisava aquilo, realmente haviam muitas falhas. Ainda não tinha chegado a nenhum conclusão, mas só possibilidade de um ataque já o deixava contente. Era já sim do dia, ele tinha olhado bem para aquilo e para as tecnologias que tinha à sua frente.
- Posso levar para casa? Preciso de ver o resto.
- Isso tem de ficar em segurança, ninguém que não seja de confiança pode ver isso. Vais levar os papéis, mas é para estares sempre com eles.
- Claro, não tem com que se preocupar.
Afonso chegou a casa quando eram 19:30. Leonor e as meninas já estavam na cozinha a pôr a mesa para jantar ( desde que Leonor recebia dinheiro, nunca mais tinham passado fome ). Eles janataram, viram televisão, conversaram e às 22:30, Angie e Karen, foram dormir. Leonor limpou a cozinha, pôs a roupa a lavar, enquanto Afonso limpava um pouco a sala. Depois este sentou-se no sofá e pegou nos estudos. Eles quase não falaram, porque Afonso estava muito concentrado e também não tinham grande liberdade para falarem antes da meia-noite. Mas quando já era 00:02, Leonor disse:
- Então como correu hoje?
- Descobri que se houver um ataque eles são vencidos facilmente.
- Que bom! E mais?
- Eles têm tecnologias muito avançadas, basta olhar para aquela sala enorme, mas têm muitas falhas. Eu estive a analisar isto e consegui descobrir ainda mais coisas e saber pormenorizadamente cada falha. Também fizeram várias experiências para saber a causa das falhas e também como resolve-las. Estas soluções duraram algum tempo, mas depois já não serviram.
- Uhum.-dizia Leonor enquanto ouvia.
- Acho que vou beber um copo de água.- disse Leonor.- Mas não me apetece levantar. Se eu pudesse, mexia aquele copo e o garrafão de água para aqui.- riu Leonor.
- Pois claro.- também riu Afonso.
Mas aquilo que aconteceu a seguir não era esperado...
- Queres ver, vou trazê-los até cá.- riu a rapariga mais uma vez.
Ela olhou fixamente, fechou os olhos e o copo começou a levantar-se, depois o garrafão, eles estavam a mover-se até à rapariga.
Afonso estava paralisado, quase não conseguia falar, mas disse:
- Leonor abre os olhos, agora!
A rapariga abriu os olhos e tal como Afonso ficou paralisada. O copo e o garrafão de água pousaram em cima da mesa de centro e ela ficou de boca aberta. Só cinco minutos depois ela falou:
- Como é que isto aconteceu? Fui eu que fiz isto?
- Pelos vistos sim.- respondeu Afonso.
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Desculpem ter-vos feito esperar durante 4 dias, e ter escrito um capítulo pequeno, mas da próxima vez compenso!!!
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A luta contra a invasão
General Fiction#1- O início Há algum tempo atrás uma rapariga vivia num planeta lindíssimo, o seu nome era Leonor, ela era linda, generosa, sensata e humilde. Tinha o cabelo castanho claro e macio, os olhos castanhos e brilhantes, um olhar feliz, era alta e era...