Parte sem título 9

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  Leonor acordou sobressaltada. Ela ouviu um barulho estranho e para completar tinha tido um pesadelo horrível. Ela suava e tremia, depois levantou-se para ver o que estava a acontecer, abriu um pouco a persiana e viu que alguém tinha caido do segundo andar da outra casa. Mas não tinha só caido. Alguém tinha empurrado o homem da janela. Foi um dos seres invasores. Depois esse ser voou pela janela e fez desaparecer o homem. " Será que o matou? " pensava a rapariga assustada. Depois alguém lhe tocou e ela soltou um grito.

- Tem calma, sou eu.

- Oh meu Deus, pensava que também me vinham buscar.

- Eu também vi. Tenta acalmar-te ok?

- Eu também tive um pesadelo horrível, parecia tão real.

- Mas não é.

- Eu sei, mas estou com tanto receio do que possa acontecer. 

- Não vai acontecer nada. Eu estou aqui. Não vou deixar nada acontecer. Tu estás muito nervosa, vou trazer-te um copo de água. 

- Não por favor, não me deixes sozinha. Vamos ver a Angie e a Karen.

- está bem.

  Os dois foram em silêncio. Estavam a dormir calmamente. Depois disto, Leonor estava menos agitada, mas o impacto do pesadelo e do que vira ainda não tinha passado.

- Fica comigo aqui por favor Afonso.

- Claro!

  Nesse mesmo instante, Afonso sentou-se na cama e Leonor fez o mesmo, apoiando a cabeça no ombro do rapaz.

- tens que descansar, está bem?

- Vou tentar.

  Algum tempo depois, a rapariga estava calma e adormeceu. Afonso também adormemeceuu. Ficaram ali os dois a dormir tranquilamente. Até que Leonor acordou outra vez de manhã aos gritos.

- Nãooooooooooooooooooooooo.

- Tem calma, eu estou aqui. Calma.

  E Afonso começou a acariciar a rapariga sobressaltada.

- Desculpa, eu tive o mesmo pesadelo. Como é possível?- leonor começou a chorar.

  Afonso deu-lhe vários beijos, abraços, carícias. Fez tudo para a acalmar. Resultou. 

- Obrigada por tudo, fazes-me sentir segura. Mas precisas de descansar de mim, podes ir para o teu quarto eu fico bem.

- Eu não estou cansado de ti e a única coisa que preciso agora, é de ti, mais nada.

A luta contra a invasãoOnde histórias criam vida. Descubra agora