Leonor ficou corada e depois abraçou o rapaz, dizendo-lhe muito baixinho:
- Eu também preciso muito de ti.
Afonso começou a aproximar a sua cara da cara de Lio, mas nesse momento apareceu Angie:
- Tenho que ir trabalhar, vou fazer peças de roupa.
Os dois largaram-se e levantaram-se.
- Ok, a Karen não tem nada?
- Não.
Lio foi ver o seu navi, apenas tinha de ir ajudar umas bailarinas a vestir-se e maquilhar-se. Pela primeira vez, conseguiam ter um trabalho " não pesado ".
- Eu também vou ver se tenho de fazer alguma coisa. - disse Afonso, lançando um olhar diferente do habitual a Leonor.
Lio ficou no seu quarto a arranjar-se, enquanto pensava em Afonso. " Não posso apaixonar-me neste momento, tenho de me centrar na minha irmã e na destruição dos invasores, mais nada.", dizia Leonor para si mesma.
Quando Leonor chegou ao " palácio " para preparar as bailarinas, ouviu uma conversa, entre o governador e outro daqueles seres " humanos ".
- Isto está mau, o nosso sistema eletrónico está com graves falhas. Não podemos continuar assim, tens que tratar de arranjar isso rapidamente. Os robôs já falham, as sondas às vezes deixam de transmitir, e ainda mais falhas. Ninguém pode descobrir, senão ainda vão ter a bela ideia de nos atacar e nesse momento, podemos estar a nós a disparar lasers e começarem a falhar, assim ficamos perdidos.
- Sim eu vou tentar arranjar isso.
- Tu não vais tentar. Tu vais arranjar, a não ser que queiras umas "coceguinhas".
- Sim, sim, não se preocupe senhor.
Lio começou a apanhar toda a roupa do chão, porque tinha sido a sua tática, para ninguém que estivesse a olhar pelas câmaras desconfiasse dela.
" Não acredito, descobri vários pontos fracos! Tenho de contar isto ao Afonso, temos de elaborar planos o mais rápido possível!", pensava Leonor, enquanto esboçava um leve sorriso.
Chegou aos camarotes e viu as bailarinas.
- Olá meninas, eu trouxe a roupa para vocês se vestirem e eu também vos vou fazer a maquilhagem.
Leonor tinha jeito para aquilo, deixou aquelas 5 raparigas deslumbrantes na manhã toda. Apenas saiu dali às duas da tarde. Elas agora estavam prontas para começar a sua atuação de entretenimento, às três e meia da tarde.
Quando regressou, Afonso também já tinha voltado e Angie também. Como já era hábito, foram todos até ao navi fazer a encomenda. Leonor pediu uma caixa de 8 pães de alho, uma vez que parecia ter um tamanho considerável. Afonso pediu dois pares de calças para as meninas e Angie pediu uma panela de arroz com pedacinhos de carne. Foram almoçar e depois sentaram-se, finalmente, todos os residentes daquela casa, no sofá em frente à pequena televisão. Estavam a ver televisão e Leonor não parava de balançar o pé para a frente e para trás, estava um pouco abstraída do que falavam, estava inquieta. Afonso percebeu mas não disse nada. " Falta tanto para a meia-noite" pensavam os dois jovens simultaneamente.
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Olá pessoal!
Eu gostava de saber se vocês estão a gostar da história. Gostava que dessem a vossa opinião, porque eu assim não sei se a minha escrita vos está a agradar. Agradecia mesmo se partilhassem o que pensam comigo e aceito também sugestões.
Obrigada.
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A luta contra a invasão
Ficción General#1- O início Há algum tempo atrás uma rapariga vivia num planeta lindíssimo, o seu nome era Leonor, ela era linda, generosa, sensata e humilde. Tinha o cabelo castanho claro e macio, os olhos castanhos e brilhantes, um olhar feliz, era alta e era...