Capítulo sem título 10

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  Leonor ficou corada e depois abraçou o rapaz, dizendo-lhe muito baixinho:

- Eu também preciso muito de ti.

  Afonso começou a aproximar a sua cara da cara de Lio, mas nesse momento apareceu Angie:

- Tenho que ir trabalhar, vou fazer peças de roupa.

  Os dois largaram-se e levantaram-se.

- Ok, a Karen não tem nada?

- Não.

  Lio foi ver o seu navi, apenas tinha de ir ajudar umas bailarinas a vestir-se e maquilhar-se. Pela primeira vez, conseguiam ter um trabalho " não pesado ". 

- Eu também vou ver se tenho de fazer alguma coisa. - disse Afonso, lançando um olhar diferente do habitual a Leonor.

  Lio ficou no seu quarto a arranjar-se, enquanto pensava em Afonso. " Não posso apaixonar-me neste momento, tenho de me centrar na minha irmã e na destruição dos invasores, mais nada.", dizia Leonor para si mesma.

  Quando Leonor chegou ao " palácio " para preparar as bailarinas, ouviu uma conversa, entre o governador e outro daqueles seres " humanos ".

- Isto está mau, o nosso sistema eletrónico está com graves falhas. Não podemos continuar assim, tens que tratar de arranjar isso rapidamente. Os robôs já falham, as sondas às vezes deixam de transmitir, e ainda mais falhas. Ninguém pode descobrir, senão ainda vão ter a bela ideia de nos atacar e nesse momento, podemos estar a nós a disparar lasers e começarem a falhar, assim ficamos perdidos.

- Sim eu vou tentar arranjar isso.

- Tu não vais tentar. Tu vais arranjar, a não ser que queiras umas "coceguinhas".

- Sim, sim, não se preocupe senhor.

  Lio começou a apanhar toda a roupa do chão, porque tinha sido a sua tática, para ninguém que estivesse a olhar pelas câmaras desconfiasse dela.

" Não acredito, descobri vários pontos fracos! Tenho de contar isto ao Afonso, temos de elaborar planos o mais rápido possível!", pensava Leonor, enquanto esboçava um leve sorriso.

  Chegou aos camarotes e viu as bailarinas.

- Olá meninas, eu trouxe a roupa para vocês se vestirem e eu também vos vou fazer a maquilhagem.

  Leonor tinha jeito para aquilo, deixou aquelas 5 raparigas deslumbrantes na manhã toda. Apenas saiu dali às duas da tarde. Elas agora estavam prontas para começar a sua atuação de entretenimento, às três e meia da tarde.

  Quando regressou, Afonso também já tinha voltado e Angie também. Como já era hábito, foram todos até ao navi fazer a encomenda. Leonor pediu uma caixa de 8 pães de alho, uma vez que parecia ter um tamanho considerável. Afonso pediu dois pares de calças para as meninas e Angie pediu uma panela de arroz com pedacinhos de carne. Foram almoçar e depois sentaram-se, finalmente, todos os residentes daquela casa, no sofá em frente à pequena televisão. Estavam a ver televisão e Leonor não parava de balançar o pé para a frente e para trás, estava um pouco abstraída do que falavam, estava inquieta. Afonso percebeu mas não disse nada. " Falta tanto para a meia-noite" pensavam os dois jovens simultaneamente.

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Olá pessoal!

Eu gostava de saber se vocês estão a gostar da história. Gostava que dessem a vossa opinião, porque eu assim não sei se a minha escrita vos está a agradar. Agradecia mesmo se partilhassem o que pensam comigo e aceito também sugestões.

Obrigada.

A luta contra a invasãoOnde histórias criam vida. Descubra agora