Leonor estava mesmo entusiasmada e ansiosa para ir até ao palácio. Eram 15:40 quando Lio saiu de casa. Despediu-se das duas meninas ( Afonso não estava em casa ) e foi.
Quando chegou perguntaram-lhe o que queria.
- Vim a mandado do governador. Sou a Leonor.
- Vamos comunicar com o governador. Aguarde um momento.
- Pode entrar.
- Obrigada.
Lio entrou e dirigiu-se até à sala principal acompanhada por dois guardas.
- Boa tarde senhor! - dizia Leonor muito nobremente enquanto fazia uma vénia.
- Boa tarde Leonor. Ainda bem que vieste. Fiquei agradado com a tua mensagem.
- Apenas disse a verdade, meu senhor. " Claro que sim, não perdes pela demora! " - dizia e pensava Lio simultaneamente.
- Sim estou a ver. És capaz de reconhecer as boas coisas. Ainda não tinha encontrado ninguém que apreciasse tanto o meu trabalho neste planeta.
- Tenho a certeza de que os outros o admiram, mas não sabem bem como contactá-lo.
- Mas diz-me, tu já foste castigada uma vez por nos insultares. Porque mudaste de ideias?
- O castigo que sofri, foi um dia ou dois depois da sua chegada, ainda não sabia as coisas boas que nos trazia e como nos obrigava a trabalhar em troca de um prato de comida ou roupa, eu fiquei bastante zangada, afinal nós não estávamos habituados a viver assim. Mas estou muito arrependida, agora vejo o valor das suas ações ( horríveis, seu sacana ).
- Sim, eu sei analisar as pessoas muito bem e vejo que o que dizes é verdade.
" Se soubesses analisar, não confiavas em mim, governador vaidoso, convencido e malvado! "
- Eu quero fazer-te uma proposta.
- Claro diga, tudo o que quiser.
- Então, tu pareces uma jovem cativante, por isso gostaria que te juntasses a nós, trabalhasses neste palácio, fazendo anúncios a nosso favor. Em troca ganharias dinheiro e não um simples prato de comida.
- Bem, sinto-me lisonjeada. Mas quero que saiba que eu aceito, mas não precisa de me dar dinheiro. Faço isto com todo o gosto. Afinal as pessoas precisam de acreditar em si, assim como eu.
- Eu pago-te na mesma.
- Obrigada.
- Começas amanhã às dez da manhã e sais às cinco da tarde.
- Sim. Precisa de mais alguma coisa?
- Não, pode retirar-se.
A Leonor triunfante e com uma pequena vitória, saiu acompanhada pelos mesmos guardas e foi para casa.
" Uau governador, não sabia que eras tão ingénuo. Fizeste exatamente o que eu e o Afonso queríamos."
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A luta contra a invasão
Ficción General#1- O início Há algum tempo atrás uma rapariga vivia num planeta lindíssimo, o seu nome era Leonor, ela era linda, generosa, sensata e humilde. Tinha o cabelo castanho claro e macio, os olhos castanhos e brilhantes, um olhar feliz, era alta e era...