𝟢𝟢𝟤. 𝘐 𝘏𝘰𝘱𝘦 𝘠𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘙𝘦𝘢𝘥𝘺 𝘍𝘰𝘳 𝘛𝘩𝘪𝘴, 𝘋𝘢𝘳𝘭𝘪𝘯𝘨

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Thessa abriu os olhos e olhou no relógio

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Thessa abriu os olhos e olhou no relógio. Eram 04h59. Como sempre, ela acordava um minuto antes do alarme soar por todo corredor dos dormitórios da Sala Vermelha. Pelo menos, ela tinha tempo suficiente para cobrir os ouvidos por alguns segundos antes de se levantar, prender o cabelo em um coque de tranças e se vestir.

Ela estava, de certa forma, aliviada por voltar à sua rotina, depois da punição por perder a luta contra o Soldado Invernal. Depois da enfermaria, ela foi enviada para a solitária. Dreykov disse que ela deveria refletir sobre sua derrota. A garota já havia estado lá outras duas vezes, mas nunca por dois dias inteiros.

De qualquer forma, era sempre uma luta com a própria sanidade quando ela era deixada naquele cômodo pequeno, escuro e estéril, sem contato humano ou estímulos externos. No começo, era sempre um "Finalmente posso ficar em paz e descansar." e depois vinha o frio e a fome, e ela começava a se odiar por falhar. Depois disso, o ódio por aquele sistema, seguido por ela lembrando de que ela treinava para não ter reações, para ser uma espiã fria, e então começava a agir assim, até a vontade de gritar e bater a cabeça na parede chegar, mas ser suprimida.

Mas ela sabia que não era pessoal. Além dela ser punida por ter falhado, Dreykov queria alertar as outras do que acontecia ali quando se falhava.

Quando ficou pronta, Theressa caminhou até o refeitório e se serviu. Ela se sentou à mesa do café da manhã com as outras garotas da Sala Vermelha. Todas estavam em silêncio e sérias, suas posturas impecáveis e uniformes idênticos. Era como se fossem todas partes de uma máquina bem ajustada, executando suas tarefas sem falhas.

Normalmente, Thessa dedicava esse momento para refletir sobre sua situação e as estranhas dinâmicas da Sala Vermelha. Mas hoje, enquanto engolia a massa sem gosto do café da manhã, sua mente vagava para o Soldado de Braço de Metal, aquele que não sabia o próprio nome.

Ela se perguntava sobre ele. O que o tornava tão diferente dela mesma? Como alguém poderia viver sem conhecer seu próprio nome? Será que ele estava apenas a evitando? A curiosidade começava a queimar em um impulso por baixo da pele dela, enquanto ela queria muito fazer algo, mas precisava continuar em sua postura rígida.

𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐎𝐕𝐀 ━ Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora