-O vidro que sumiu.
-Magia acidental?-perguntou James.
-Sim-Respondeu Harry.
-Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram Harry e Lyara no batente da porta, mas a rua dos Alfeneiros não mudara praticamente nada.
-Diz que alguém tirou vocês de lá.-Fala Pads olhando para a filha
-A... tio Monny pode continuar a ler.-Diz Lya mudando de assunto
-O sol nascia para os mesmos jardins cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley; e penetrava sorrateiro a sala de estar, que continuava quase igual ao que fora na noite em que o Sr. Dursley ouvira a funesta notícia sobre as corujas. Somente as fotografias sobre o console da lareira mostravam o tempo que já passara. Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos - mas Duda Dursley não era mais bebê; e agora as fotografias mostravam um menino grande e loiro na primeira bicicleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe. A sala não continha nenhuma indicação de que havia outras crianças na casa.
No entanto Harry e Lyara continuavam lá.
-Onde nós estávamos? Onde eu estava?- diz Sirius melancólico.
Sirius estava se sentindo tão culpado que estava com os olhos vermelhos de ter chorado, de cabeça baixa e sem coragem para olhar nos olhos de sua filha.
-Pai está tudo bem, eu Harry estamos bem, você, a mamãe, tio James, tia Lily ou até o tio Monny vocês não tem culpa nenhuma do que aconteceu.- Fala Lya dando um abraço em seu pai.
Do outro lado sala Regulo se sentia feliz pelo seu irmão, ele tinha conseguido, ele tinha uma filha, uma namorada e a família que ele sempre quis, mas uma coisa que ele tinha percebido e que Lyara não tinha incluído Pete enquanto falava das pessoas que não tinham culpa, o que significava que em algum momento o Peter ia ter alguma culpa.
-Bom acho que pode continuar Monny.-diz James
-No momento adormecidos, mas não por muito tempo. Sua tia Petúnia acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.
- Acorde! Levante-se! Agora!
Harry acordou assustado. A tia bateu à porta outra vez.
- Acorde! - gritou. Harry ouviu-a caminhar em direção à cozinha e em seguida uma frigideira bater no fogão. Virou-se de costas e tentou se lembrar do sonho em que estava.
Era um sonho gostoso. Havia uma motocicleta. Tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes.
-Lógico a moto é minha.- diz pads se gabando
-A tia voltará à porta.
- Você já se levantou? - perguntou.
- Quase - respondeu Harry.
- Bem, ande depressa, quero que você tome conta do bacon. E não se atreva a deixá-lo queimar. Quero tudo perfeito no aniversário de Duda.
Harry gemeu.
- Que foi que você disse? - perguntou a tia com rispidez.
- Nada, nada...
O aniversário de Duda - como podia ter esquecido? Harry tenta acordar Lya que dormia tão pacificamente em seu peito,
