A recepção

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- Minha cabeça dói, minhas pernas estão fragilizadas, eu me sinto amedrontada,e não consigo me levantar. Só consigo ver caixas ao meu redor mesmo com a pouca luz que entra no local, quando olho para cima vejo que estou subindo lentamente, até que aquela espécie de elevador começa a subir em alta velocidade parecendo que iria bater á qualquer momento, então eu com o pouco de força que me restava me rasteijei até uma das caixas e me encolhi em um canto, até que o elevador para e uma luz forte tomou conta do local, eu não conseguia abrir meus olhos, eles lacrimejam com a luz ardente, e para ajudar eu só conseguia escutar alguns sussurros ao meu redor, vozes grossas falavam como se algo estivesse errado ali, até que então eu sinto uma das vozes se aproximar de mim.

- Ei você consegue me ouvir?

Eu ainda de olhos fechados apenas balancei a cabeça em sinal de sim para o garoto que estava em minha frente tampando o sol que bate em meu rosto.

- Ótimo, consegue me dizer qual seu nome?

Eu tentava dizer mais parecia que tinhas nós enormes na minha garganta e eu apenas balancei a cabeça novamente só que dessa vez em sinal de não.

- Está tudo bem, logo você consegue me dizer algo.

Então o garoto com voz doce chamou ajuda para me tirar dali, eles me colocaram em um lugar confortável e me deixaram sozinha, pelo menos é oque eu achava.

Tirei uma soneca de pelo menos uns 20 minutos e quando acordei eu conseguia me mexer melhor, meu corpo não estava dolorido, os nós na garganta tinham sumido e meus olhos não doíam mais. Assim que eu abri meus olhos vi vários meninos a minha volta, alguns com medo e outros confusos, eles começaram a sair assim que viram que eu tinha acordado, não souberam nem disfarçar.

-Onde eu estou? *Eu me levanto lentamente até que um dos garotos que estavam ali me segurou pelos ombros e disse*

- Eiii calma aí fedelha, você ainda precisa ficar de repouso, até que o Alby venha falar com você.

- Quem é você e quem pensa que é pra dizer oque devo ou não fazer? *soltei suas mãos de meu ombro e sai da pequena cabana aonde eu estava repousando*

Quando olhei ao meu redor vi várias cabanas, plantações e pessoas ou melhor meninos, muitos e muitos meninos mais não era nem isso que me assustava, oque mais me assustava era olhar mais a frente e ver apenas grandes muros com 4 aberturas em cada lados.

- Bem-vinda garota, sou o Alby, você se lembra do seu nome?

- Alby?, ah eu... eu... eu não  me lembro de nada, onde eu estou? *o medo tomou conta de mim novamente*

- Está tudo bem, não se desespere daqui uns 3 dias você se lembrará do seu nome, todos nós já passamos por isso. Venha vou te mostrar o local.

*Ele diz com confiança, mais eu não consigo confiar em nada do que ele diz. Eu apenas o segui e escutei cada detalha do que ele falava*

- Então vocês estão presos aqui a três anos e nunca encontraram uma saída?

- Infelizmente não, mais até hoje todos nós colaboramos para que isso acontecesse uma hora.

- Eu espero que aconteça, pois não sei se vou conseguir aguentar o fato de que eu seja a única garota aqui.

- Fique tranquila pois você será tratada bem, como todos nós, somos uma família não tem porque tratarem você diferente.

- Eu espero que eles pensem assim também.

- Bom agora que sabe sobre o local preciso te dizer que demoramos muito para conquistar tudo isso e estabelecemos regras durante esse meio tempo

- Certo, quais são elas? *eu disse me sentando embaixo de uma árvore demonstrando cansaço ao andar*

- Regra número 1: Todos fazem sua parte, Regra número 2: Nunca machuque outro clareano, Regra número 3: Nunca vá para fora da clareira, apenas os nossos corredores podem sair. *Disse ele se sentando ao meu lado*

- Corredores? oque eles fazem

- Aqui cada um tem sua parte, temos os socorristas, Construtores e dentre outros temos os Corredores, são eles que saem todos os dias quando as portas se abrem, para encontrar uma saída, como eu te disse antes.

- E estão fazendo isso a três anos?

- Sim...

- Bom acho que não dei muita sorte de cair aqui não é mesmo

- Nenhum de nós não é mesmo, mas todos somos um só agora, cada um com o seu trabalho ajudando uns aos outros *Disse ele se levantando e me estendendo a mão para me ajudar a levantar*

- É ótimo saber que me sentirei acolhida aqui

- Bom agora você é uma clareana. Vamos parar de falar sobre isso *ele mostrou desconforto* Vamos focar que hoje anoite iremos acender a clareira para comemorar sua chegada!.

- Clareira?

- Sim, vou levar você até sua cabana e anoite você verá.

- Tudo bem então

- Bem- Vinda novamente Fedelha.

.

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continua-

Olá amores, oque acharam desse capítulo?, se gostaram deixem um comentário e um voto ★ assim vou conseguir ver que estão gostando e assim vou trazer muito mais para vocês.

- Caso ache algum erro ortográfico, mil perdões não costumo revisar os capítulos.


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