Capítulo 9

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Enert Sullivan, aos 32 anos, ostentava o título de CEO de uma empresa que comercializava aparelhos usados. Sua empresa era conhecida não apenas pelos preços acessíveis, mas também pelas parcerias estratégicas com marcas renomadas. Naquele momento, encontrava-se em um restaurante com sua amante, enquanto mantinha uma conversa enganosa com sua esposa pelo telefone, informando que ficaria preso no trabalho até tarde naquela noite. Sua esposa, do outro lado da linha, acreditou nas suas palavras, sem suspeitar das traições do marido. Enert sorriu para a mulher ao seu lado e murmurou desprezo, chamando-a de idiota.

Por um capricho do destino, eu estava lá, presenciando toda a farsa. Larguei o garfo, suspirei profundamente, lutando contra o impulso de arrancar os seus olhos ali mesmo, no restaurante.

Diante da cena, uma onda de emoções conflitantes invadiu meu ser. A traição de Enert me trouxe à tona lembranças dolorosas de minha própria experiência com a infidelidade. Senti uma mistura de raiva e compaixão ao testemunhar a esposa sendo enganada tão descaradamente. Minha determinação em fazer justiça foi intensificada, e eu sabia que não poderia permitir que Enert saísse ileso dessa situação.

Decidi que Enert não voltaria para casa naquela noite, não por causa de uma suposta sobrecarga de trabalho, mas sim como consequência de sua traição. Era hora de fazer com que ele experimentasse o mesmo tipo de dor e desolação que ele havia infligido à sua esposa.

Enquanto observava silenciosamente cada movimento de Enert, mantive minha paciência inabalável. Vi quando ele pagou a conta do restaurante e saiu de mãos dadas com amante , seguindo para um motel luxuoso. Aguardei pacientemente enquanto eles desfrutavam de sua última escapada. Quando finalmente saíram do motel e Enert a deixou em sua casa, continuei minha vigilância discreta.

Foi então que a oportunidade perfeita se apresentou. Enquanto Enert dirigia de volta para casa, percebi que seu carro começou a apresentar problemas. Ele foi forçado a parar na beira da estrada, o que me deu a oportunidade de me aproximar sob o pretexto de oferecer ajuda.

Aproximei-me do carro dele com calma, mantendo meu semblante sereno. Ele parecia confuso e irritado, mas sua vulnerabilidade era evidente diante do imprevisto.

"Olá, precisa de ajuda?" perguntei, mantendo minha voz calma e controlada.

Enert me encarou com desconfiança, mas a necessidade o forçou a aceitar minha oferta. Rapidamente, examinei o motor do carro enquanto ele observava ansioso.

"É só um problema no radiador, consigo resolver rapidamente," expliquei, aproveitando a oportunidade para me aproximar ainda mais dele.

Enquanto fingia consertar o carro, a adrenalina pulsava em minhas veias, sabendo que o momento da vingança estava próximo.

Com um movimento rápido e preciso, agarrei a ferramenta próxima a mim e desferi uma pancada certeira na cabeça de Enert. Ele cambaleou e caiu no chão, atordoado e incapaz de oferecer resistência. Sua expressão de surpresa e dor era evidente, mas eu não sentia nenhum remorso.

"Você mereceu esse golpe," murmurei enquanto o observava no chão.

Sem perder tempo, arrastei o corpo inconsciente de Enert para fora da estrada, garantindo que ninguém o encontrasse rapidamente. Era hora de ele pagar pelo que fez, e eu seria o instrumento da sua punição.

Com cuidado, levantei o corpo desacordado de Enert e o coloquei sobre o capô do meu carro. A lua brilhava no céu noturno, lançando uma luz pálida sobre a cena, enquanto eu me preparava para executar o próximo passo do meu plano.

Certificando-me de que Enert estava seguro e bem posicionado, entrei no carro e comecei a dirigir, rumo ao destino que eu havia meticulosamente planejado.

Ao chegar em casa, conduzi Enert até o porão. Com precisão e frieza, amarrei seus braços e pernas, garantindo que não houvesse chance de fuga. Sua boca foi amordaçada para que seus gritos não ecoassem pela casa.

Enquanto eu me dedicava a prender Enert, pude perceber a reação de Dalila na jaula. Ela estava lá, observando cada movimento, com um misto de curiosidade e apreensão. Seus olhos capturaram a cena, refletindo uma mescla de medo e intriga. Eu podia sentir sua tensão no ar, suas mãos agarradas às grades da jaula enquanto ela permanecia em silêncio, absorvendo cada detalhe do que acontecia ao seu redor.

"Quem é ele? O que você vai fazer?" perguntou Dalila.

"Ele é da mesma espécie que você", respondi com frieza. "Um mentiroso traidor que não honrou o casamento nem o juramento."

Dalila recuou, seus olhos arregalados. Ela parecia processar minhas palavras.

"Por favor, pelo amor de Deus, não faça nada com esse homem", implorou ela, os olhos arregalados de terror.

"Se quer evitar ser torturada junto com ele, é melhor ficar calada", respondi encarando-a.

"Você não pode fazer isso, Jungkook! Não é humano", protestou ela, com lágrimas nos olhos.

"Ele também não foi humano quando traiu", retruquei, com a voz carregada de raiva. "Você vai aprender a lição da mesma forma que ele."

Enert acordou lentamente, confuso e desorientado. Assim que ele percebeu sua situação, seu rosto se contorceu em pânico. Gritos de desespero ecoaram pelo porão. Ele se debateu freneticamente, tentando se soltar das amarras, mas era inútil.

Seus olhos, agora cheios de medo, encontraram os meus, implorando por misericórdia. Eu apenas o encarei com frieza, sem um pingo de remorso.

"Quem é você? O que quer?" Enert perguntou, sua voz trêmula de medo.

"Sou seu carma", respondi friamente, observando-o com indiferença enquanto ele se debatia em vão.

"Você não tem ideia do que fez, seu lunático! Vai se arrepender disso!" Enert gritou.

Eu apenas ri, um riso sinistro e frio. "Você acha mesmo que pode me ameaçar? Está completamente indefeso aqui, Enert. Sua arrogância o trouxe para este lugar, e daqui você não sai, com vida."

Enert lançou olhares furiosos em minha direção, mas sua expressão de bravata logo deu lugar ao medo puro. Ele tentou se libertar das amarras, continuava sendo inútil.

"O que você vai fazer comigo?"

"Isso é para você descobrir. Você teve a chance de ser fiel à sua esposa, mas escolheu traí-la. Agora, terá que lidar com as consequências."

Ignorei seus protestos e gemidos de medo, apenas observando-o com um sorriso irônico no rosto. Enert continuou a implorar por misericórdia, prometendo nunca mais trair sua esposa, mas eu não estava interessado em suas desculpas tardias. Ele havia cruzado um limite, e agora estava pagando o preço.

Enquanto ele implorava e clamava por misericórdia, eu me mantinha impassível, alimentando sua agonia com palavras cortantes e lembranças dolorosas. Cada palavra que proferia era como um golpe, atingindo-o em seu âmago e expondo a profundidade de sua traição.

Eu o fiz confrontar a própria moralidade e a falta de integridade que o levaram até ali, deixando-o afundar cada vez mais na escuridão de sua própria culpa. Enquanto isso, Dalila assistia em silêncio, incapaz de desviar o olhar da cena diante dela.

Após prolongado tormento e entretenimento com suas súplicas e agonia, uma sensação de tédio começou a surgir em mim. Diante da sua constante imploração e do seu desespero, decidi encerrar sua tormenta de uma vez por todas.

Com um movimento rápido e preciso, cortei sua garganta, silenciando seus gritos e pondo fim ao seu sofrimento. O sangue jorrou, pintando o chão do porão de vermelho enquanto Enert lutava em seus últimos momentos de vida. Dalila, presa na jaula, testemunhou horrorizada o desfecho terrível da situação, incapaz de fazer qualquer coisa para impedir o desenrolar trágico dos eventos.

Os gritos dela ecoaram, carregados de horror e agonia, enquanto ela se contorcia. Seus olhos se encheram de lágrimas, sua voz rouca ecoando em um apelo desesperado por piedade e misericórdia, mas tudo em vão.

𝑷𝑺𝒀𝑪𝑯𝑶𝑷𝑨𝑻𝑯 | 𝑱𝑬𝑶𝑵 𝑱𝑼𝑵𝑮𝑲𝑶𝑶𝑲Onde histórias criam vida. Descubra agora