Kim Taehyung não acredita no amor e era justamente por isso que todo momento que via Min-ji tudo que desejava era o corpo dela, mas Min-ji tinha ido muito além disso. Tinha se apaixonado mesmo que ele nunca quisesse sair com ela, mesmo que todos os...
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Min-ji POV
Cinco meses depois
— A diretoria chamou nossa equipe inteira no prédio — Yeon-Hee agarrou meu braço enquanto toda a equipe de Cirurgia de Intervenção anda pelo corredor vazio, exaustos depois de 48 horas de plantão.
Tava muito afim de ir direto pro meu apartamento e me jogar debaixo do chuveiro quente pra tirar todo suor e todo sangue que ainda tem grudado em mim. Minha cabeça latejava e eu precisava dormir, salvar vidas era tão cansativo quanto os mais velhos sempre falaram.
— Será que é uma promoção? — Yuri falou alto bem quando chegamos no elevador, uma légua de médicos mais velhos saíram e nosso grupo entrou. Para o 21° andar do hospital Centro Médico Seoul Prime.
— Nós trabalhamos bastante e nosso grupo começou a ajudar nas cirurgias mais complexas, uma promoção e férias seria muito bom — Woonjin espreguiçou o corpo e arrancou a máscara do rosto enfiando no bolso do jaleco.
— Sinceramente, com a movimentação que anda no hospital, dúvido muito que seja uma promoção. Desculpe pequenos subordinados, mas não vai ser dessa vez — soltei uma risada quando bati minha cabeça contra a parede do elevador, sentindo a respiração de Yeon-Hee bem na minha nuca.
— Pequenos subordinados! Ya, Min-ji, eu sou mais velha que você — Yuri reclamou.
— Sim, unnie. Mas eu sou a líder do nosso pequeno grupo, então de alguma forma, vocês fazem o que eu mando — um sorriso largo brotou nos meus lábios quando olhei pra ela. Os cabelos ruivos meio desgrenhados.
Ela me fez uma careta e o elevador abriu.
Seguimos direto pelo corredor, tão calmo e silencioso. Os andares abaixo eram puro caos, choros de bebês e crianças, gritos de adultos sendo atendidos, de grávidas esperando para fazer um parto às pressas ou acidentes de carro ou de moto extremamente feios. Como os diretores conseguem ficar nessa calma toda?
Não se escutava nada além dos barulhos de buzina lá fora.
Três toques na porta com o belíssimo nome do diretor Park Hwasu em dourado. Não tenho dúvidas de que isso é realmente ouro. A porta foi aberta por uma das secretárias dele, entre fazendo a reverência casual até chegar na sala dele e me curvar até a cintura. Aquele cara é simplesmente o mágico da medicina coreana nos últimos tempos.
Uma pena que hoje pega pouquíssimas cirurgias e toma mais de conta da administração do hospital.
— Hwasu Sunbaenim¹, é uma honra revê-lo — lhe dei um sorriso quando me levantei, os outros da minha equipe fizeram o mesmo. E por fim olhei ao redor.
Ele não estava sozinho. Haviam dois homens altos e musculosos revestidos pela roupa de camuflagem preta do exército coreano, com as quepes nas cabeças e um olhar sério. Engoli a seco.