Kim Taehyung não acredita no amor e era justamente por isso que todo momento que via Min-ji tudo que desejava era o corpo dela, mas Min-ji tinha ido muito além disso. Tinha se apaixonado mesmo que ele nunca quisesse sair com ela, mesmo que todos os...
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Taehyung POV
"A dor em meu peito era alastrante e meus olhos cheios de olheiras eram determinados a entrar pra dentro daqueles muros e nunca mais sair.
Minha família estava um caos, muito dinheiro sendo investido pra apagar a merda que eu tinha deixado acontecer depois de acreditar no amor. Depois de me entregar de dar boas intenções aquela mulher.
Nunca fui o tipo de pessoa que se odeia, mas nunca me odiei tanto quanto agora. Quando vi minha mãe chorando aos prantos porque todos esses anos poderiam jogar nossa família no esgoto. Meu pai tinha sido chamado pelo general.
Tinha a patente em risco por minha causa.
Por causa das fake news que espalhavam por todos os jornais. O exército não estava nem aí com o que isso causaria, não era de seu interesse. Apenas um bom soldado, como meu pai, seria descartado como se nada valesse por desonra.
Se eu supostamente trai a pessoa com quem dormia, quem não poderia trair então?
Vestindo a farda estava me preparando para a surra que ia receber a mando do Coronel Jian. Já ouvi falar sobre o que tinha acontecido com traidores, mas isso tecnicamente me fazia um tipo diferente de traidor. E meu pai já tinha repetido mil vezes: não adianta falar que não foi sua culpa.
E é por isso que ele é o único no meu quarto agora. Porque minha mãe se deitou depois de tomar um litro se chá calmante para dormir, para conseguir dormir, e se esquecer do quanto sua posição na sociedade estava frágil.
Soo-kyun vai pagar pelo que fez. E quando pagar sua imagem vai ser destruída a ponto de toda vez que tentar voltar a sociedade para ser alguém de bom nome, farei questão de voltar a tona tudo que fez para sujar a minha imagem. E o nome de minha família.
— Você precisa parar de chorar — Seok-jae, meu pai, estava sentado na poltrona diagonal de meu quarto. Os ombros tensos e um rosto de poucos sentimentos. — Ninguém no quartel pode ver seu rosto assim. Se é nisso que acreditam, por enquanto, você tem que agir como o culpado.
Meus ombros subiram de novo com a pesada respiração, quando voltei a expirar o choro veio de novo. A garganta fechava e nos últimos dias mal conseguia respirar sem que o peito doesse. Tudo me rasgava, como se a culpa do que não fiz caísse sobre mim de tal maneira que me fizesse acreditar.
— É tão difícil. Não acreditam — murmurei chorando da maneira que consegui. — Não acreditam em mim, pai. Ninguém acredita em mim. E o seu nome está em risco, o da mãe.
Ele se mexeu o bastante pra apoiar a mão contra o joelho dobrado enquanto o pé estava apoiado ao outro, se esquivando pra frente e me encarando com seus olhos escuros. Conhecia aquele olhar, era o mesmo quando me pediu diversas vezes para não desistir enquanto tentava passar por treinamentos mais difíceis.