Num mundo onde híbridos de animais antropomórficos são uma realidade, Kirishima, um híbrido de lobo com uma personalidade gentil e leal, é vendido a família Bakugou como um servo. Inicialmente relutante em aceitar Kirishima, Bakugou o vê como apenas...
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Na penumbra da madrugada, Kirishima se moveu com cuidado pelo quarto de Bakugou, tentando não fazer barulho enquanto se aproximava da cama de seu mestre. Ele segurava uma pequena bandeja com os suprimentos médicos necessários para trocar os curativos de Bakugou, mas ao se aproximar, algo o fez pausar.
Um leve gemido escapou dos lábios de Bakugou, interrompendo o silêncio da noite. Kirishima franziu a testa, preocupado, e se aproximou mais, percebendo uma expressão de desconforto no rosto de seu mestre. Uma fina camada de suor cobria a testa de Bakugou, e seu peito subia e descia rapidamente com a respiração acelerada.
Com um coração apertado de preocupação, Kirishima se ajoelhou ao lado da cama de Bakugou e colocou a bandeja de suprimentos no chão. Ele observou Bakugou por um momento, avaliando sua condição com atenção. A luz fraca do quarto revelava um rubor em suas bochechas e uma expressão de dor em seu rosto. Com cuidado, Kirishima decidiu agir. Ele pegou uma toalha úmida da bandeja e gentilmente começou a limpar o rosto de Bakugou, removendo o suor e tentando reduzir sua febre ele sentiu a pele quente de Bakugou sob seus dedos, confirmando suas suspeitas de que algo estava errado.
Depois de limpar o rosto de Bakugou, Kirishima pegou os suprimentos médicos e começou a trocar os curativos em seu ferimento. Ele trabalhou com cuidado e habilidade, garantindo que as bandagens estivessem limpas e bem ajustadas. Enquanto fazia isso, ele não pôde deixar de notar o tremor nas mãos de Bakugou e a tensão em seus músculos, sinais claros de que ele estava sentindo fortes dores pela inflamação do ferimento.
Kirishima sentiu um aperto no coração ao ver seu mestre tão vulnerável. Ele sabia que Bakugou era uma pessoa teimosa e orgulhosa, alguém que relutaria em admitir fraqueza ou pedir ajuda. No entanto, Kirishima sabia que não podia simplesmente ignorar a febre de Bakugou e esperar que ela passasse.
Decidido a ajudar seu mestre, Kirishima fez uma pausa em seu trabalho e olhou para Bakugou com seriedade.
- Senhor Bakugou, você está com febre. Precisamos cuidar disso antes que piore. Por favor, me deixe chamar um médico ou trazer remédios para ajudar a baixar sua temperatura - disse Kirishima, sua voz suave e preocupada ecoando no quarto silencioso.
Bakugou murmurou algo ininteligível em resposta, sua expressão ainda contorcida pela dor. Ele abriu os olhos lentamente, olhando para Kirishima com uma mistura de confusão e desconfiança.
- Não... não é nada... apenas me deixe dormir... - resmungou Bakugou, sua voz fraca e rouca.
Kirishima hesitou por um momento, preocupado com a relutância de Bakugou em aceitar ajuda. No entanto, ele sabia que não podia simplesmente ignorar a situação.
- Senhor Bakugou, por favor, me deixe ajudá-lo. Você não precisa enfrentar isso sozinho. Eu vou cuidar de você - disse Kirishima, sua voz transmitindo determinação e preocupação genuína.
