Psicose (Thriller)

#4

Sexta-feira

Durante o resto da semana, não houve mais ataques do assassino Puckguy, o que certamente deixou todos descansados. Tem muita gente na casa, mas Krystoff adora fazer café da manhã pra todo mundo.

— Bom, vamos lá? — Dylan diz ao que todos terminam de comer.

— Sim.

Eles saem e se acomodam nos carros, Peter acompanha o pessoal de Harvard enquanto Carrington acompanha o pessoal do MIT.

— Estou conversando com a mãe da Sandra. O médico examinou ela essa manhã e disse que a recuperação dela está ótima, mesmo que lenta. — Lisa diz enquanto Maverick dirige.

— Sério, amiga? — Nick diz sorridente. — Isso é ótimo!

— É a boa notícia que precisávamos. — Maverick continua.

— Pessoal, eu tenho uma teoria. — Peter se manifesta. — E se o que aconteceu com a Sandra estiver relacionado com o assassino? Eu estive pensando nisso, mas não sei como vocês reagiriam.

— Peter, o Rob tava bêbado. — Lisa retruca.

— É, mas é muita coincidência o Felix ser morto logo depois. E se embebedaram o Rob sem ele saber?

— Bom, eu duvido. Ele é alcoólatra.

— Lisa, eu entendo o que o Peter está querendo dizer. — Nick diz. — E ele poderia realmente estar sóbrio antes.

— Talvez... — diz o jogador.

— Mas o Rob tem um jeito de instável, gente. Ele ficava aparecendo em horas aleatórias, e sempre puxava o braço da Sandra.

— Não dá pra julgar um livro pela capa. Existen garotos idiotas que são só muito imaturos e covardes, e outros que podem vir a ser uns porcos violentos. — Peter retruca. — Desculpa, Lisa, eu não quero fazer você se sentir mal. Mas é que foi muito estranho.

— Talvez a gente descubra isso mais pra frente. — a moça diz.

— Pode ser. Agora, quem poderia querer colocar o Rob nessa armadilha? — o negro pergunta.

— Se eu não sei, você deve saber menos ainda.

É o horário da última aula, e Dylan está na biblioteca desde a penúltima digitando um trabalho. Ele é o único ali, já que seus colegas de curso resolveram ficar do lado de fora.

— Ai, já tá bom por hoje...

Ele levanta e guarda suas coisas na mochila, e resolve usar os últimos minutos pra olhar as prateleiras mais ao fundo da biblioteca.

Uma presença nova chega na biblioteca e já vai direto pra perto da bibliotecária.

— Que roupa é essa?

A mulher de praticamente meia idade tem a boca tapada e uma faca raspada de fora a fora no pescoço, então sua cabeça é batida com força no teclado do computador. O assassino pega a chave da biblioteca ali mesmo e tranca a porta da frente.

Dylan escuta alguém se aproximando do corredor onde está e se vira.

— Huh! — o moreno se assusta com a presença de Puckguy, que sem dar muito tempo de reação já vai se aproximando.

Dylan corre pela biblioteca e pode ver a bibliotecária degolada em sua bancada, com seu pescoço escorrendo sangue pro teclado do computador. Ele vai até a saída mais próxima, mas a porta não abre de jeito nenhum, então de repente uma cadeira é jogada encima de si e o derruba.