Algumas palavras

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      Olá.

      Antes que você comece a ler Instinto Primitivo, gostaria de contar o que me inspirou a escrever este hot explícito.

      A ideia surgiu já na minha primeira ficção adolescente, chamada Danielle, que conta a história de uma adolescente de quinze anos que faz balé e vive suas primeiras experiências sexuais. Porém, achei que cenas explícitas de sexo com palavras de baixo calão não ficam bem num gênero voltado para jovens, e além disso, Danielle, enquanto história canônica, nasceu para contar uma história sobre balé.

      À medida que eu escrevia a história, compreendia que por mais que eu tentasse, não conseguia dissociar a Danny da imagem de uma garota que não sente medo de extrapolar seus limites. Ela precisava se libertar do estereótipo de uma garota comportada, padrão.

      A personagem meio que criou vontade própria e foi doloroso para mim reconhecer que eu não sabia escrever uma história sem hot. Várias vezes pensei em desistir da obra e da plataforma wattpad. Então ganhei um concurso literário, obtendo primeiro lugar na categoria ficção adolescente, e o bom feedback que recebi me estimulou a continuar com a história original e a escrever outra.

      A nova história, chamada Instinto Primitivo, responde a várias perguntas que ficaram sem resposta em Danielle, como: o que aconteceu entre ela e Vítor Hugo naquele quartinho no teatro Pedro II? E antes daquele Curso de Verão da Promoarte? Ela amou a Duda ou apenas a usou? E com Odin e Antonella, rolou sexo casual mesmo ela estando namorando com Vítor Hugo?

      Aqui você terá todas as respostas, além, é claro, de poder acompanhar a trajetória da jovem bailarina brasileira no Novosibirsk Ballet, a maior companhia de balé da Rússia. Vai compreender como ela caiu no mundo da prostituição e como descobriu o BDSM.

      Mesmo a Danielle não sendo uma garota intrínsecamente má, nesta história não-canônica ela é uma antiheroína, com todos os atributos de tal. Senso de valores duvidoso, imperfeita, arrogante. Mas também encantadora. E linda.

      Eu poderia deixar como estava, ou seja, só escrever a ficção adolescente Afinal, meu livro tem seu seu público. Mas não seria justo com a Danny, que é uma personagem que eu amo e para quem desejo o melhor. Mesmo que esse melhor tenha algemas, coleira, mordaça e outros utensílios de tortura.

      A história terá momentos não lineares, como flashbacks da adolescência da Danny, e momentos atuais, em que ela é garota de programa. Mas também terá muito balé, sadomasoquismo, castigos sexuais e momentos tocantes que a põem em xeque com seus medos.

      Então é isso.

      Boa leitura. Lembrando que a literatura erótica é um gênero legítimo que cresce em preferência e é tão importante quanto os outros gêneros, portanto, leia com respeito e mente aberta.

      Observação:

      Por Instinto Primitivo não ser uma obra canônica, não há necessidade de tu ler uma obra para compreender outra.

Instinto PrimitivoOnde histórias criam vida. Descubra agora