Capítulo 9

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      Roman me segura pelos quadris com firmeza e fode minha boceta sem sutileza alguma. O pau dele não se cansa nunca; não sei como um homem que tem idade pra ser meu pai tem tanto fôlego. Mas não foi a gostosa quem o provocou? Eu mereço ser castigada. E ele me castiga de um jeito arrebatador, ora se apoiando nos meus seios e os apalpando despudoradamente, ora segurando meus quadris já com marcas de unhas.

      — Fica de quatro agora pra mim, putinha.

      Viro toda alegre a bunda pra ele, e como recompensa por estar agradando-o, recebo uma gostosa apalpada na boceta e um toque no clitóris. Aos poucos começo a achar que não vou aguentar por muito tempo essa gostosa tortura. Meu corpo dá indícios de que a vontade de gozar está se tornando insuportável, urgente. 

      Toda a superfície do meu sexo disputada centímetro por dedos e língua deste homem tão singular queima como se ácido escorresse por ele. É perverso demais e ao mesmo tempo, tão sublime.

      Como no começo, ele acomoda o pau na entrada da minha boceta usando as mãos, e emitindo um urro seco, retoma as estocadas. Rápidas e lentas. Sem pudor ou qualquer mecanismo interno que o alerte de que ele pode me machucar sem querer.

      Ele ignora meus gemidos abafados pela bolinha da mordaça. Ora dando palmadas na minha bunda, ora tentando empurrar mais pra dentro do meu cuzinho o pênis de borracha imundo.

      Tomado por uma volúpia incontrolável, se queimando em sua própria libido, Roman segura a base do consolo e tenta girá-lo no meu ânus, me obrigando a contraí-lo. Gemo mais alto por causa da dor, fechando os olhos.

      — Mmmmmmmm!

      Mas Roman se mantém inabalável. Gira o pênis de borracha em sentido inverso e a mão livre apalpa minha bunda, ora beliscando a papada durinha e apetitosa a qualquer um que a vê. O sentimento de ser apenas um sexo casual não abala minha autoestima, mas aumenta meu tesão. Acabo tendo outro orgasmo e sinto meus sucos escorrendo pela minha virilha, ensopando a parte interna das minhas coxas.

      Por fim o russo começa a retirar o consolo do meu orifício dolorido, centímetro por centímetro, girando-o em várias direções, e quando meu ânus fica livre, sinto-o laceado e incapaz de se fechar. Ouço sua risada, seu hálito crispando nos pelinhos da minha nuca.

      — Agora você está pronta pra mim — ele sussurra em meu ouvido.

    — Mmmmmmmm…! — franzo o cenho.

Roman segura com força meus quadris, sinto seu pau duro e grosso roçar pela circunferência tatuada do meu cuzinho rosado; ele acomoda a glande na entrada, eu fecho os olhos em expectativa. Então ele me estoca. 

      — Mmmmmmmm! — parece que meus olhos querem saltar das órbitas quando sinto o pênis invadindo meu ânus com uma força absurda.

      Uma. Duas. Várias estocadas ritmadas, atualizando com sucesso a definição de dor e prazer simultâneos. Por mais que meu orifício esteja ardendo e minha barriga sentindo por dentro os murros de deu pau, não consigo querer outra coisa senão continuar sendo fodida, levada ao meu limite.

      Meu quadril imita os movimentos de entra-e-sai do pênis do meu reto, indo pra frente e pra trás a cada intercurso. Saliva escorre pelos cantos da minha boca, besuntando a bolinha azul da mordaça presa apertada em mim.

      — Mmmmmmmm…! Mmmmmmmm…!

      Roman corresponde ao meu gemido dando uma palmada na minha nádega direita e puxando meu cabelo, fazendo com que eu levante um pouco o queixo do travesseiro e o olhe por sobre o ombro. Nossos olhos criam uma conexão. Esboço um sorriso – mesmo estando amordaçada –, ele subitamente para de me foder, embora seu pênis se mantenha fundo no meu ânus.

Instinto PrimitivoOnde histórias criam vida. Descubra agora