A reunião de deuses e o caso Seungcheol

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Só havia se passado umas horas desde que a deusa havia se separado dos hospedeiros, JUHE respirava fundo e soltava, realmente nervosa com essa reunião.

Viria da região da África Ocidental Olorum, o deus supremo de lá e Exu, o orixá da ordem, disciplina, responsabilidade. Além de ser um guardião do deus supremo.

Da região europeia viria Zeus, o deus em maior patamar do olimpo e conhecido como pai dos deuses gregos. E Hera, sua esposa e também reconhecida deusa das deusas. Os deuses nórdicos não estariam presentes, não chegaram a dar uma resposta exata para JUHE e ela não podia esperar muito mais.

Da região da américa do sul os deuses indígenas Tupã, chamado de "o espírito do trovão". O grande criador dos céus, da terra e dos mares assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.

Vinha acompanhado de sua filha Jaci, a deusa da Lua e guardiã da noite. Protetora dos amantes e da reprodução, um de seus papéis é despertar a saudade no coração dos guerreiros e caçadores, apressando a volta para suas esposas.

Ali da região da Ásia iam estar JUHE, a deusa suprema com poder de criação. E TeAres filho de JUHE, deus da guerra, igualmente a Ares, filho de Zeus com Hera. E sim, esta coincidência tem explicação.

Quando fora ter seu filho a deusa pensou que poder ele poderia ter, na época estava enraivecida com o que Zeus havia feito com seus clãs e resolveu dar a seu filho a mesma habilidade e poder de Ares. Para irritar Zeus.

E acreditem, ela conseguiu. Quando são obrigados a se juntarem eles quase se matam toda vez, porém são impedidos pelos outros deuses presentes.

Dos outros continentes, não puderam vir todos. Por isso, ali só se encontravam aqueles.

E disso se dá a ansiedade da deusa, não via a hora de acabar logo aquela reunião, que nem havia começado, não suportava estar na presença de Zeus. Além de que, precisava ajudar seu sobrinho.

-Mãe, por favor se acalme. Desse jeito não conseguirá conversar com os outros, e Zeus ainda achará motivos para lhe importunar. - Pediu o filho da deusa, era um rapaz de pele cor de ébano com olhos num roxo vibrante, fios de cabelos crespos e cinzas naturalmente, trajava um manto feito com tecido mole e detalhes a ouro. Era uma boa vista aos olhos. Sua mãe o olhou e o rapaz riu. - Sei que sonha em acabar com ele, em se vingar, mas tem muitas coisas em risco.

- Tenho noção, Latuhai ainda se encontra em péssimas condições. - Suspirou e voltou a se sentar na cadeira central da mesa, disponível na sala de reuniões do céu dos deuses lá em Latuhai. - Mas, me conte, como foi sua ida ao céu dos deuses na Europa dias atrás?

- Ah, foi ótimo! Tive a oportunidade de conhecer o Olimpo... - Passou a contar, entusiasmado.

Estavam mãe e filho distraídos quando duas silhuetas apareceram em suas frentes, se levantaram e foram cumprimentar.

-Olorum, que bom vê-lo. - Disse JUHE e cumprimentou o homem de pele preta, que trajava vestes brancas e longas, pedras brilhantes em um colar estavam em seu pescoço e rondando sua cintura, na cabeça tinha um pano branco brilhante, que lhe tapava quase todo o rosto, deixando apenas a boca à vista. O deus sorriu a cumprimentando e se sentou na cadeira mais próxima. - Exu, está belo como sempre.

- Não exagere, tu és bem mais linda. - Elogiou o rapaz, também preto e com cabelos curtos, negros e cacheados. Trajava um pano longo nas pernas, vermelho vivo como sangue, na cintura havia uma corda e nela era preso uns saquinhos que não sabe o que tem dentro, tinha o peito nu e correntes pelo pescoço, feitas com o que pareciam ser pedras vermelhas.

Os hospedeiros de Gia||Jeongcheol&SeoksooOnde histórias criam vida. Descubra agora