Não sou capaz de mentir e não o faço quando digo que sequer me lembro de como era minha vida antes de conhecê-la. Antes de sentir seu perfume doce, de passar minhas mãos por seus longos cabelos, antes de ser hipnotizada por seu olhar magnético. De t...
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NA SEMANA SEGUINTE, Joel pensa que é mais que justo que Logan viesse jantar conosco também. Assim, numa sexta-feira à noite estamos todos reunidos no quintal da minha casa, onde meu pai e meu tio preparam um churrasco.
Erin Logan, como sempre, está mais que arrumada para a situação casual que nos encontramos, e eu retornei às minhas raízes, vestindo meus tênis encardido novamente, pois estou no conforto da minha casa, e não tenho que impressionar ninguém.
É isso aí, não preciso impressionar a ninguém. Nem a mãe da minha mais nova amiga, nem seu cachorro feio com um nome nada a ver. Muito menos minha nova amiga lésbica.
Desculpe, minha não tão nova amiga.
Lésbica.
Minha não tão nova amiga, que é lésbica.
Foda-se. Minha amiga Erin Logan.
Pelo amor de Deus, isso está patético demais. A sexualidade de Logan não me convém de maneira alguma, porém mesmo assim, é em tudo que eu penso. O que é perturbador, considerando que ela está na minha casa, ajudando minha tia a preparar uma deliciosa sobremesa.
Enquanto isso, estou sentadinha perto da churrasqueira, bebericando um suco de caixinha sabor pêssego, me perguntando como vim parar aqui.
Não na minha casa, claro.
Estou falando de estar na minha casa, acompanhada de Erin Logan.
Além de Dina, nunca fui de trazer muitas amigas para cá. Bem, não dessa maneira. Já recebi vários amigos em casa, por conta das festas que eu dava ano passado, mas como esse ano resolvi sossegar, ninguém além de Dina vem me visitar.
Ninguém além de Dina e de Erin Logan.
— Você realmente não vai fazer nada, pirralha? — Tommy pergunta, dando um longo gole em sua cerveja.
— Como assim nada? — indago, me encolhendo na poltrona — Estou dando apoio moral. Sou muito útil.
— Vai ver se sua tia e sua esposa precisam de ajuda, menina. — Ele diz, apontando para a janela da casa.
Não demoro muito a levantar, e jogo a caixinha de suco no lixo, indo em direção à porta entre o quintal e a cozinha. Mas antes, paro no portal e me viro em direção ao meu tio e a meu pai.
— A propósito, — pigarreio, para que prestem atenção em mim — Logan e eu não estamos juntas. Por favor não façam essas piadas enquanto ela estiver por perto, se não, vou morrer de vergonha.
Nenhum dos dois se dá o trabalho de me responder, mas sei que não vão fazer nenhuma brincadeira, principalmente quando meu pai ergue a cabeça e me dá uma piscadela, dando a entender que não vai passar da linha.