Não sou capaz de mentir e não o faço quando digo que sequer me lembro de como era minha vida antes de conhecê-la. Antes de sentir seu perfume doce, de passar minhas mãos por seus longos cabelos, antes de ser hipnotizada por seu olhar magnético. De t...
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SINTO QUE UM CAMINHÃO me atropelou, e estou na UTI mal das pernas. Ou que fui brutalmente pisoteada por pessoas muito maldosas. Mas não, eu apenas estou de ressaca.
O que me conforta, é que eu não sou a única que está se sentindo um lixo.
— Anote o que estou dizendo: — Eu, Dina e Jesse estamos debaixo das arquibancadas do campo de futebol americano, tentando evitar qualquer tipo de barulho que possa chegar aos nossos ouvidos — Eu nunca mais bebo.
— Nem você acredita nisso. — Digo, ajeitando os meus óculos escuros.
Conheço Dina desde que me entendo por gente, então já estou acostumada com esse tipo de discurso.
— Ei! — Jesse segura a mão de Dina — Respeite as palavras da minha mulher.
Franzo o cenho. — Você não disse isso.
Não aguento mais estar rodeada de tente brega.
Dina não parece se importar.
— Ah, ele disse sim. — ela apoia a cabeça no ombro dele.
— Tá de brincadeira?! Ele chegou ontem! — ponho a mão no peito, ofendida.
— Quando é pra ser, é pra ser. — Dina dá de ombros.
Depois, ela esconde o rosto no pescoço de Jesse, e ele me encara com um sorriso diabólico.
"Ficou na merda" É o que interpreto quando leio seus lábios. Faço uma careta e mostro o dedo do meio em resposta.
Menino abusado.
Mas vou deixá-lo levar essa, já que minha amiga parece feliz e isso, é tudo que eu quero. Mesmo eles tendo se beijado pela primeira vez ontem.
Acho que quando é pra ser é pra ser não é?
— A gente vai mesmo matar aula? — Jesse diz, enquanto Dina o enche de beijos.
— Já estamos fazendo isso. — resolvo deitar-me no gramado, evitando olhar para o showzinho que meus amigos estão apresentando.
A decisão de matarmos aula não foi exclusivamente minha, nem de Dina, muito menos de Jesse. Foi apenas um consenso que nós três entramos assim que pisamos na escola hoje. Podemos até parecer três ridículos que estão escondidos nas arquibancadas, usando óculos de sol, e a verdade é que somos mesmo.
E não há nada de errado com isso. No caso, não existe muito que podemos fazer a respeito. Ontem todos beberam demais da conta, e mal lembro como cheguei em casa.
Apenas me recordo de estar no carro, com meu pai dirigindo e Erin Logan quase desmaiada o meu lado. Como sua mãe tinha ido embora mais cedo, não hesitamos em oferecê-la uma carona, e foi um pouco difícil encontrarmos sua casa, devido às suas dicas confusas. Mas, na verdade, a casa de Logan não passa batida, até porquê é enorme. E além de grande pra cacete, é linda demais. Toda branquinha, com janelas francesas, e um jardim florido e colorido. Um sonho.