Como assim a dívida aumentou? Eu não tive nem uma semana de trabalho ainda!
Um sorriso nervoso foi estampado em meu rosto enquanto eu olhava pro chão.- Tá... - Murmuro, pondo as mãos no rosto. - Aumentou pra quanto?
- 954 mil e 600 dólares. - Porra... - Aumento em 11%.
Virei a cabeça levemente para Suguru, que mesmo dando essa notícia, sorria enquanto olhava para as próprias mãos.
Inspirei e expirei lentamente, fechando os olhos.Me levantei do lugar, me dirigindo até a cozinha e ajeitando cuidadosamente a toalha.
Abri a porta da geladeira e peguei a garrafinha de água - que convenientemente haviam deixado ali para eu não morrer desidratado - que estava na porta, a abrindo e bebendo.Será que tem como eu fugir? Tipo... Sumir.
- Vou continuar no meu trabalho, caso esteja tentando me fazer mudar de ideia. - Ele dá uma risada alta com essa fala, o que me fez o olhar com uma expressão confusa estampada em meu rosto.
- Você realmente não é idiota... - Ele diz, se recuperando seu fôlego. - Pensei que não ia descobrir minha estratégia. - Ele sorri ironicamente.
Me sento na cadeira da cozinha, apoiando meus cotovelos na mesa e esperando Getou dizer algo.
Parece que ele perdeu o cu na minha cara, ele não para de olhar.Olhei rapidamente para baixo, eu realmente estava somente de toalha na frente desse filho da puta? Dai-me paciência...
Ele suspira fundo, arrastando a ponta de seu dedo na mesa de madeira.- Se você trabalhar pra mim... - Ele diz, arrastando o dedo até a minha mão, sem encostar. - Talvez eu possa descontar a sua dívida.
- Descontar na minha dívida e na minha vida, né? Não. - Digo, ajeitando a toalha e seguindo até meu quarto. - Vá embora.
- Porque eu deveria ir embora da casa que eu mesmo te dei?
Sério, que cara irritante do caralho.
- Porra, apenas saia. - Digo, entrando no quarto.
- · - · - · - ′
Porra.
No banheiro sujo dos funcionários do restaurante, me olhava no espelho - que também estava sujo -, vendo e sentindo o lado direito do meu rosto latejar de dor.
″Procure um emprego decente.″
Sempre isso, porra!
Fechei a porta do banheiro ainda com a mão em meu rosto e segui até o balcão, onde peguei a seguinte bandeja para a próxima entrada pro inferno.
Entrei na sala e entreguei da forma que sempre me pedem, com educação e cuidado.- Você parece um sem-futuro. - Diz o homem de aparência velha, cujo parecia ter 40 anos ou mais, enquanto pegava a sua carteira e tirava um dinheiro. - Pega uma gorjeta.
- Agradeço a consideração, senhor! - Digo, me curvando diante ao homem e saindo da sala.
Isso feriu meu ego.
Entrei na sala dos funcionários e tirei o avental, trocando o uniforme.
Guardei-o dentro do pequeno armário de ferro azul, o trancando com a chave adequada.2 semanas já se passaram desde que a dívida aumentou, e até agora Getou me implora para trabalhar para ele.
Apertei a alça da bolsa enquanto caminhava até o ponto de ônibus. Logo, levantei a cabeça e vi um estabelecimento que se parecia com um... Bar?! Merda, como eu não tinha visto antes?!Gorjeta... A partir de agora, você não existirá mais.
Getou e Shoko não sentirão falta de mim...Olhei para os lados e entrei no beco que dava à entrada do bar, abrindo a porta do cujo estabelecimento.
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Whisper - SatoSugu
Fiksi PenggemarEm um mundo onde a riqueza assume o controle, seria possível Satoru Gojo viver lá sem ser humilhado? Óbvio que não. Satoru Gojo, um jovem garoto pobre que vive escondido da sociedade que o humilha, seguia a sua rota para o supermercado de sua cidade...