“MATTEO, WHISPER TEM MAIS ESPECIAL DO QUE CAPÍTULO”
eu sei, mas por ser o último mês de aula do semestre, eu tô tendo uma porrada de trabalho pra fazer, principalmente de matemática.
(atualizando: atualmente estou viajando.)
Mas enfim, tenho certeza que todo mundo já viu aquele 'meme':
"Moço, me dá uma faca, uma faca."
"What?"
~~~~~~~~~~~×Os olhos de Suguru abriram, não havia talheres para o mesmo comer. Ou melhor, não havia uma faca.
O moreno então se apoiou na mesa e se levantou, estava fazendo uma viagem a trabalho aos Estados Unidos, mas não aprendeu inglês o suficiente. Pegou seu celular do bolso de sua calça, mas estava visivelmente descarregado.Lamentou com o olhar e, desanimado, foi até o balcão do restaurante. Lá, vendo uma cabeleira branca vestindo um uniforme social que continha um bordado da logo do estabelecimento no peito esquerdo.
E neste momento, Suguru percebeu que tinha esquecido como se dizia "faca" na língua americana.
Fudeu... O mais baixo pensou.
– Hey. – O de cabelos pretos e medianos falou, chamando a atenção do albino. O mais alto se virou de costas, com certeza era mais alto, alguns centímetros maior que Suguru. Olhando com seus olhos azuis intensos e claros para as íris pretas e sem cor de Suguru, demonstrando atenção. – Hm... Can you give me a... a... – Pensou, mas no fim, realmente havia esquecido como se dizia faca em inglês. – Droga... Fock? – Pôs as mão no rosto, tentando disfarçar a vergonha.
O mais alto riu, achando que tudo aquilo era uma brincadeira. Is he kidding me?
Balançando a cabeça, o de cabelos brancos cruzou os braços, sorrindo de uma forma extremamente patética.– Do you wanna fuck? Are you serious? – O mais alto pergunta, em poucas palavras, perguntando se o moreno estava realmente falando sério. – Well, this is not the exact place for you to ask to fuck.
Getou fez uma expressão que obviamente dizia "o que foi que você disse?".
– No... No. – Acenou negativamente com as mãos, dando um passo à frente. – I wanna a... fock. – Sorriu nervoso, vendo o sorriso largo e malicioso do homem mais alto. – Sabe, pra cortar carne, salada, tomate...
(N/A: a partir agora, as falas do Satoru serão traduzidas, sendo as em itálico em inglês.)
Ainda de braços cruzados, o albino olha para os lados.
– Eu vou dar um intervalo. Vem. – O mais alto puxou a mão do moreno, levando ele a uma sala reservada e inacessível para clientes. – A propósito, meu nome é Satoru. Satoru Gojou.
Satoru abriu a entrada do cômodo, trancando e apoiando o de cabelos medianos na porta, pondo as mãos ao lado da sua cabeça.
– Eh... O que você está fazendo? – O mais baixo perguntou, na intuição de empurrar Satoru.
– Você disse que queria fuder, certo? – O albino perguntou, aproximando-se dos lábios de Suguru, mas ainda sem encostar.
– Sim, eu disse que queria uma faca, mas o que é isso agora? – Não estava entendendo, havia pedido uma faca, por que isso estava acontecendo?
– Acho que você ainda não entendeu. Você é turista? – Satoru pergunta, sorrindo.
– Hipoteticamente sim, eu não sei muito do inglês. – Diz, na língua americana.
Sem muitas palavras, o albino deixa seu olhar cair para a própria calça, que tinha um volume visível.
– Acho que você deveria se responsabilizar por isso. – O albino diz ainda de cabeça baixa. Franziu as sobrancelhas e fez um olhar de cachorrinho na chuva.
"Me sinto um bilíngue" Suguru pensa, por que entendia o que Satoru dizia mas não lembra como se dizia faca?
Cedeu às vontades de permanecer, sabia que, no momento, realmente não tinha pedido uma única faca.-+-
–S..Satoru! – Getou grita em gemido, arranhando os ombros claros e avermelhados do mencionado. – Par...Para..! – Geme, escondendo o rosto no pescoço do albino.
Por que estava pedindo para parar? Aquilo era tão bom... Nem ele mesmo se entendia.
– Não entendo o que diz. – Satoru rosnou, as unhas do moreno em suas costas, traçando um caminho avermelhado e provavelmente machucado... Era prazeroso.
O de cabelos brancos pousou as mãos na coxa de Suguru, levantando o moreno para cima e para baixo; como se estivesse cavalgando.
A sala era preenchida com os gemidos abafados de Suguru e os grunhidos altos de Satoru, estavam ali a mais ou menos 10 minutos.A cabeça do moreno estava completamente anuviada, conseguia ouvir vozes com palavras indecifráveis, mas nem tentava decifrar tais códigos.
"Suguru." Escutou minimamente, mas ignorou. "Suguru!" mais uma vez, dessa vez alto o suficiente para o garoto escutar. Estava se mexendo involuntariamente, a mão de Satoru estava apenas ali, parada. Apenas apertando.– Vamos, fale comigo. – O albino murmurou, passando a mão na bochecha de Suguru, tirando as mechas negras e as pondo atrás da orelha do mais baixo. O mesmo estava corado como um tomate, os olhos estavam semi-cerrados e jorrando lágrimas, suas sobrancelhas franzidas e estava rangendo os dentes entre eles mesmos, seus olhos escuros o encarando, mas mesmo assim, ainda estava com um olhar vazio, aquilo era uma obra de arte na visão de Satoru. E pensar que isso começou por conta de uma faca. – Ei... Por que não está falando nada..? Vamos lá, diga alguma coisa.
O moreno tentou falar algo, ele abriu a boca, mas foi completamente inútil, só saíam gemidos de lá.
– Eu... Ah... – Seu olhar caiu para o abdômen do albino, nesse momento, contraiu tudo: fechou seus olhos e boca com força, apertou os dedos dos pés, as coxas, as mãos além de sua entrada. – Ah..!
O sêmen se espalhou pela barriga de Suguru, da mesma forma que molhou a de Satoru. Em menos de um minuto, o albino também alcançou o orgasmo dentro do preservativo, também soltando um alto grunhido.
O moreno continuou olhando para os olhos vazios de Satoru. O que acabou de acontecer?!– Ei. – Satoru o chama, tentando manter sua postura. Era meio impossível manter a postura ereta mesmo após chegar ao ápice. – Eeei? Ainda está no ar? – Disse o albino enquanto dava leves petelecos na testa do moreno. – Você tá muito lentinho...
Com os olhos semi-cerrados, o menor abre minimamente a sua boca, havia saliva escorrendo entre os cantos de sua boca.
O mais novo põe as duas mãos no queixo de Suguru, uma de cada lado, limpando o líquido.– He..? N..não... Espera... – O olhar dele cai novamente para o próprio abdômen, mordendo seus lábios rosados. Estava tremendo após tudo isso.
– Ainda não entendo o que diz, estrangeiro. – O rapaz albino cora, ajeitando o cabelo do mais velho. – Okay... Precisamos ajeitar isso.
Os dois jovens se viram para olhar ao redor, que estava infestado de fluidos. Com certeza estes eram de Suguru.
~*~
′Extra′A mulher de cabelos curtos e castanhos pegou os documentos de Suguru.
– Senhor Getou..? – Perguntou Shoko, sua secretária pessoal, analisando o corpo do seu chefe de cima à baixo. – Creio que... Esteja marcado...
O jovem põe suas mãos nas marcas, tentando cobrir.
– Não foi nada demais, arranjei briga.
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Whisper - SatoSugu
Hayran KurguEm um mundo onde a riqueza assume o controle, seria possível Satoru Gojo viver lá sem ser humilhado? Óbvio que não. Satoru Gojo, um jovem garoto pobre que vive escondido da sociedade que o humilha, seguia a sua rota para o supermercado de sua cidade...