- Não sei se estou preparado para isso- Harry disse enxugando os olhos.- Tudo bem, tudo em seu tempo.
- Mas.... eu sei que eu preciso desabafar, isso está me consumindo, a cada dia em que eu passo sem falar nada.
- Então me conte com calma, eu estou aqui, e eu sei que não vou te julgar- Lucien tranquilizou Harry, enquanto olhava para o moreno.
- Eu sinceramente não sei como começar- Harry suspirou ao pensar em todas as coisas em que já passou.
- Comece do começo, desde o momento em que mais te aflige até esse momento.
- Tudo sempre me afligiu- Harry deu uma risada sem humor- Desde que eu nasci, antes mesmo de eu nascer para dizer a verdade. Uma profecia foi joga em mim, para que eu fosse aquele que diretoria o mal- Harry riu de novo- Isso é engraçado, eu nem sei mais o que é mau e o que é bom, a pessoa em que eu pensei todos os anos que fosse uma pessoa do bem me jogou aqui dentro- Harry se atrapalhou em suas explicações, e em nenhum momento Lucien o atrapalhou e só o ouviu- Eu fique sabendo da profecia recentemente, nó ano passado, falava que eu teria que derrota um homem mau, que estava matando nascidos trouxas e trouxas com a supremacia puro-sangue rodando a cabeça desse mesmo homem. Eu não sabia de nada e não fazia ideia, mas antes de eu nascer a cruz já estava na minha cabeça, e meus pais não podiam fazer nada. Eles até tentaram derrotar aquele homem, mas de nada foi- Harry enxugou suas lágrimas- Meu pai e minha mãe morreram naquele dia, minha mãe bem na frente do meu berço.
Lucien chegou mais perto de Harry e o abraçou de lado, tentando conforta o menor da melhor forma que pode, ele não sabia se estava funcionando, mas todas as suas forças estava naquele abraço.
- Quando eles morreram eu fiquei com os meus parentes, minha tia, meu tio e primo. Nunca foi fácil viver lá, desde que me lembro sou forçado a fazer tarefas domésticas naquela casa, como um elfo doméstico e nada mais. Meu tio me espancava por qualquer coisa que eu fizesse e qualquer coisa que botasse sua família perfeita em algo anormal. Minha tia- Harry riu sem humor mais uma vez, ele estava fazendo muito aquilo- Minha tia, irmã da minha mãe, aquela que devia me proteger não o fez, ela me botava para cozinha, limpar e fazer qualquer coisa que ela não gostasse de fazer dentro daquela casa, enquanto ela ia fofocar com as vizinhas, e se eu saísse da linha ela diria ao meu tio, que me batia a cada coisa. Meu primo, que é só um ano mais velho que eu é tão ruim quanto seus pais, brincando de pega a aberração, botando a culpa em cima de mim por coisa que eu não fazia, me batendo e me jogando de um lado para o outro nas paredes fazendo eu me machucar a cada batida- Harry suspirou um pouco, sua garganta estava ficando seca.
- Dentro daquela casa era um verdadeiro pandemônio comigo sendo um bruxo, já que na família normal deles não podia ter anomalia, e lá eu era a pequena aberração ambulante- Harry disse enquanto se encostava mais em Lucien- Mas apesar disse, tudo mudou no meu aniversário de onze anos, aquele dia foi o mais feliz para mim, Hagrid, o meio gigante da escola, foi me buscar, dizendo que eu era um bruxo, você podia acreditar, uma criança que foi forçada a acreditar que magia não existia estava sendo mostrada e comprovada que aquilo tudo o que seus parentes dizia era mentira - foi a primeira risada verdade de Harry naquele momento.
- Quando eu vi Hogwarts foi um sonho, fiz amigos pela primeira vez na vida sem meu primo me perseguindo. Mas tudo foi tirado de mim tão rápido, no meu primeiro ano, o homem que me disseram que eu derrotei voltou, como um espírito preso atrás da cabeça do meu professor e tentou me matar, outro professor fez bullying comigo por algo que eu nem sabia o que era e eu tive que voltar para a casa dos meus parente no final. Mas aquilo não foi nada, foi só uma ponta de um grande e monstruoso iceberg, meu segundo ano alguém abriu a câmara secreta, me acusaram de ser o herdeiro da sonserina, uma coisa que eu não era, todos da escola viraram as costas para mim, minha amiga foi petrificada, e eu e meu outro amigo teve que descobrir quem era o monstro da sonserina, hoje eu me pergunto o por que? No final descobrimos que aquele que abriu a câmara foi a irmã do meu amigo, que foi possuída pelo cara que queria me matar, e que estava preso dentro de um diário, e como ela escreveu no diário o cara, o verdade herdeiro da sonserina a possuiu, e tentou me matar, eu acabei matando o basilisco, que era o monstro da câmera, e quase morrendo no processo por seu veneno, e isso só não aconteceu por conta da Fênix do direito que deixou sua lágrima cair no corte. O meu professor ainda me odiava, todos pareceram esquecer que fizeram bullying comigo naquele ano, e me trataram como se aquilo fosse coisa da minha cabeça, e de novo tive que voltar pra casa dos meus parentes, mesmo que eu implorasse para ao diretor que não.
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Proteja-me
FanfictionHarry é arrastado pelas paredes da prisão, o menino de catorze anos estava apavorado, ele gritava sua inocência, mas ninguém acreditava, ele não queria está ali, ele não fez nada de errado, foi Voldemort, mas ninguém acreditou nele, nem Dumbledore...